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Continental esclarece sobre os pneus run flat

Os pneus run flat permite que o motorista continue rodando com o veículo em caso de perda total da pressão interna do ar

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Por Da Redação


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Esses pneus foram projetados para rodar por aproximadamente 80 km a uma velocidade de até 80 km/h, normalmente mais do que suficiente para que você encontre um local seguro para efetuar a troca.

Toda a estrutura de um pneu run flat é extremamente reforçada: flancos, ombros e talões, para que ele possa suportar o peso do veículo mesmo sem ar em seu interior.

Porém, como toda solução avançada, os pneus run flat acabam gerando muitas dúvidas. Rafael Astolfi, gerente de assistência técnica da Continental Pneus, esclarece algumas delas. 

O run flat não pode ser montado em rodas comuns com “hump” (saliência na parte interna das rodas que mantém os talões do pneu encaixados) do tipo H2. Ele deve ser montado apenas em rodas com o hump estendido (EH2). Por ser mais elevado, esse modelo garante melhor ancoragem, o que é essencial para que o pneu não saia do talão quando rodar vazio.

O run flat pode ser reparado como um pneu comum desde que sejam obedecidas as normas e as recomendações do fabricante. É essencial fazer uma boa análise da carcaça do pneu que rodou vazio para ter certeza que ela suportará um reparo. 

O que dificulta o surgimento de bolhas em um pneu é a resistência de sua lona de corpo. Os pneus run flat costumam utilizar lonas de corpo únicas, não muito diferentes dos pneus convencionais. Assim, eles não são nem piores e nem melhores do que os pneus comuns nesse quesito. 

A massa do pneu está diretamente ligada à sua resistência ao rolamento. Por terem massa mais elevada em comparação à dos pneus comuns, os run flat apresentam maior resistência ao rolamento e impactam sim no gasto de combustível.  

Para mais dicas técnicas sobre manutenção e curiosidades sobre pneus acesse o portal oficial da marca.

 

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