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NECESSIDADE DE UM NOVO ÓLEO LUBRIFICANTE PARA MOTORES

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Por SHELL HELIX


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Atualmente, existe uma alta necessidade de atender a demanda por melhor aproveitamento energético, produção de motores menos agressivos ao meio ambiente e que causem menos efeitos nocivos ao clima mundial. As fabricantes têm como responsabilidade desenvolver motores de menor cilindrada e maior eficiência, chegando facilmente a potências acima de 100 HP, com 1 litro ou menos de capacidade volumétrica e de até 200 HP em motores de 1,6 litros.

Estes motores são conhecidos pelas siglas GDI (Motores a Gasolina de Injeção Direta) e TGDI (Motores Turbo a Gasolina de injeção Direta). Os lançamentos das montadoras mostram que a produção de motores de 3 cilindros, injeção direta e alta potência específica em relação à sua cilindrada, já são uma realidade em nosso mercado.

Porém esta tecnologia também traz seus problemas, como por exemplo, os danos causados pela popular “batida de pino”, que acontece em motores de alta taxa de compressão, especialmente em regimes de baixa rotação e altas cargas, sendo este fenômeno conhecido pelos fabricantes como LSPI ou Pré Ignição a Baixas Rotações, na sigla em inglês. Este fenômeno gera um estresse muito grande nos lubrificantes, que tem de atender as demandas de lubrificação destes motores com um mínimo de deterioração de suas qualidades. A Pré Ignição a Baixas Rotações causa oxidação acelerada nas moléculas do óleo, com consequente formação de borra e depósitos de carvão, sujando o motor e diminuindo sua eficiência e desempenho, além de reduzir a vida útil de seus componentes. 


Uma palavra sobre o fenômeno LSPI

A popular “batida de pino” ou LSPI é causada, entre outras coisas, pela ignição da mistura ar/combustível antes da ocorrência da faísca. Isto causa uma onda de pressão muito forte no interior do cilindro, causando um ruído como o de um martelo batendo dentro do motor, podendo destruir o motor completamente em casos mais severos. Por que isto acontece? Fatores como a alta compressão e consequente alta temperatura tem sua dose de responsabilidade, porém é sabido que o óleo lubrificante também tem sua parcela de culpa neste processo. Uma pequena gota de óleo se mistura às gotas de combustível pulverizado na câmara de combustão, gerando uma ignição espontânea da mistura antes da ocorrência da ignição desejada. Os fatos apontam que uma alteração do óleo lubrificante pode reduzir sensivelmente esta tendência à batida de pino, o que foi parcialmente conseguido com os óleos de classificação API-SN Plus lançados em 2018.

Adicionalmente, um estudo mostrou que as correntes de sincronismo, por também serem submetidas a estresse extremo nestes motores, sofrem um desgaste acentuado em seus elos, alterando seu comprimento original e causando uma perda parcial de sincronização dos pistões com o eixo de comando de válvulas, alterando o diagrama de abertura e fechamento das mesmas e contribuindo para a ocorrência da LSPI ou a popular “batida de pino”. Em casos extremos, o alongamento da corrente de sincronismo pode causar rompimento da mesma, com danos irreparáveis ao motor.



Alongamento da corrente por desgaste

Em função destes fatores, os fabricantes de motores e as industrias produtoras de óleos lubrificantes, em conjunto com a API (American Petroleum Institute) que é responsável por desenvolver as categorias de lubrificantes a partir de sequencias de testes e requerimentos mínimos de performance, estão lançando a próxima geração de óleo lubrificante para motores de veículos de passageiros – a classificação API-SP, a partir de maio de 2020.


Os óleos lubrificantes com classificação API-SP também combatem a tendência ao desgaste das correntes sincronizadoras, por suas melhores características de lubrificação, contribuindo para maior vida útil do motor e de seus componentes.

O que é óleo API-SP?

API-SP é um novo padrão de óleo para motores desenvolvido pela indústria, para atender as necessidades destes motores de última geração, produzindo menos emissões de gases poluentes. Estes óleos de classificação SP minimizam a ocorrência da batida de pino ou LSPI, evitando também o desgaste acentuado das correntes de comando, com tendência 33% menor à oxidação e 14% menor à formação de depósitos, assegurando desta forma maior proteção aos motores.

A SHELL lança no mercado um novo produto para atender e exceder o padrão API-SP. O Shell Helix Ultra SP 5W-30 também possui outras certificações como ILSAC GF-6A, Dexos1 Gen 2 e ACEA A5/B5. Foram inúmeros testes de motor e de campo ao longo dos últimos anos, para desenvolver produtos que já atendiam aos requerimentos da norma antes mesmo desta ser lançada.

Por que Shell Helix Ultra SP 5W-30 é diferente dos demais óleos lubrificantes para motores atuais?

•    Para atender ao requisito de baixas emissões, o novo Shell Helix Ultra é produzido a partir de óleos base com 99,5% de pureza, através da tecnologia Shell PurePlus. Este processo produz óleo básico puríssimo derivado do gás natural, sem praticamente nenhuma das impurezas encontradas no petróleo bruto, com maior força de atração de suas moléculas. Isto torna o produto muito mais resistente à oxidação (degradação), volatilização (evaporação), cisalhamento (quebra da cadeia molecular), o que gera queda de viscosidade e diminuição da capacidade de proteção contra o desgaste. Melhora também sua capacidade de redução de atrito (lubrificação).

•    Possui elementos que ajudam a criar um escudo protetor auto reparador na superfície dos componentes móveis mais críticos do motor, deixando-o mais forte por mais tempo.

Todo o alto investimento tecnológico da Shell permite que os motores se tornem mais eficientes, contribuindo para maximizar sua vida útil. Além disso, o novo produto possui uma altíssima capacidade de limpeza dos motores, mantendo-os limpos como se tivessem saído da fábrica. Economia de combustível e a consequente redução de emissões também são importantes características encontradas no Shell Helix Ultra SP 5W-30.

Este avançado lubrificante de última geração permite que os motores alcancem melhor desempenho, proteção e limpeza, mesmo sob condições extremas de trabalho. 

O descarte inadequado de óleo lubrificante usado ou contaminado e de suas embalagens provoca danos à população e ao meio ambiente, podendo contaminar água e solo. O óleo usado e as embalagens são recicláveis. Entregue-os em um posto de serviço ou de coleta autorizado, conforme Resolução CONAMA nº 362\2005 e suas alterações vigentes.
 

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