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ZF purifica e reutiliza óleo de corte nos processos industriais da planta de Sorocaba

São reaproveitados cerca de 187 mil litros de óleo por ano

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Por Da Redação


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A ZF investiu em engenharia de recursos para alcançar maior eficiência no uso de matérias primas em sua linha de produção de Sorocaba, SP. Um dos exemplos está na utilização do óleo de corte utilizado em máquinas de alta performance. Com um processo de reuso, redução e reciclagem de fluidos lubrificantes para os processos industriais, a empresa conseguiu purificar e reutilizar 70% do óleo de corte da produção, com a economia de mais de mais de 187 mil litros de óleo novo no período de um ano. 

A ação faz parte de um projeto que envolve a produção e a área de meio ambiente da ZF no Brasil, que tem a finalidade de eliminar desperdícios, reutilizar materiais, reciclar os resíduos, economizar água e energia, entre outros.

Jackson Janoski, assistente técnico do laboratório da planta de Sorocaba, explica: “A fabricação das engrenagens que compõem as transmissões, demanda um trabalho de corte de metais que precisa ser lubrificado e refrigerado para a garantia da qualidade e precisão dos dentes das engrenagens. Com isso, as máquinas que fazem os cortes consomem óleo e geram resíduos, os chamados cavacos de metal que carregam boa parte desse lubrificante. A ideia foi extrair o óleo desses cavacos, torná-lo próprio e retorná-lo para o uso dentro nossa da produção”.

Inicialmente, o projeto tinha como objetivo dar cobertura para apenas 13 máquinas de alta performance na linha de produção e atualmente, 49 de um total de 152 máquinas estão operando com o óleo reciclado, que apresenta alta qualidade.
 
De acordo com Sildson Corrêa, gerente sênior de Meio Ambiente, Saúde e Segurança da ZF, “quando tratamos de sustentabilidade na produção em nossas plantas, trabalhamos com o conceito dos 3 R’s e nesse projeto não foi diferente. Reduzimos ao máximo o desperdício de matéria prima, depois utilizamos o que foi extraído dos cavacos e está em condições de reuso e, por fim, tratamos e reciclamos internamente o óleo que previamente seria descartado”, explica. “Na outra ponta, o óleo residual é tratado externamente para que alcance condições adequadas para descarte ou reciclagem”, finaliza o gerente.

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