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ZF Aftermarket reúne dicas de manutenção sobre embreagens SACHS

Elo entre o motor e a transmissão, embreagem é responsável pela transferência do torque do motor

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Por Da Redação


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A ZF Aftermarket reuniu informações importantes sobre as embalagens SACHS, além de recomendações de ordem prática sobre manutenção.  O sistema de embreagem é o responsável por transmitir ou interromper o fluxo de torque entre motor e câmbio, permitindo a mudança de marchas. Além disso, possui outras funções como amortecer as vibrações torcionais provenientes do funcionamento do motor e permitir modulação durante as manobras, proporcionando conforto aos usuários. O portfólio da ZF Aftermarket com embreagens SACHS atende desde carros de passeio até veículos comerciais leves, pesados e extrapesados.

A durabilidade dos componentes mecânicos de um veículo varia de acordo com sua utilização. “Geralmente o veículo que roda mais em cidades apresenta um desgaste maior do que os que rodam a maior parte do tempo em estradas. Esse comportamento também é observado no conjunto de embreagens”, explica Angelo Santos, analista técnico da ZF.

De acordo com o especialista, vários fatores influenciam na diminuição da vida útil do conjunto, como constantes trocas de marchas, partidas com rotações elevadas ou manter o veículo em um aclive com a embreagem deslizando. “Quando parar o veículo em uma subida, utilize o freio de estacionamento para auxiliar na retomada de movimento. Evite também reduções bruscas de marcha e sobrecarga no veículo”, alerta.

O kit de embreagem SACHS é composto por platô, disco e rolamento. Em alguns casos, o atuador é fornecido em substituição ao mancal, dependendo do sistema de acionamento do veículo.

Quando o condutor perceber desconforto ao acionar o pedal, dificuldade no engate de marchas ou trepidações nas partidas e manobras, é necessário encaminhar o veículo para análise de um profissional especializado.

Na desmontagem e remoção da embreagem, o reparador deve estar atento aos componentes do sistema de acionamento que sofrem desgastes, tais como garfo, buchas e pinos de apoio, tubo guia do rolamento, eixos, cabo de embreagem ou cilindros do sistema hidráulico. A face do volante, as guias da caixa de marcha e a bucha ou o rolamento piloto – quando houver, também são itens que não podem ser esquecidos.

Antes da instalação de um novo conjunto, é preciso limpar o interior da caixa seca e todos os componentes do sistema de acionamento da embreagem, como o garfo e o tubo de guia do mancal, além do eixo primário da transmissão. Essa é a única forma de identificar se essas peças apresentam sinais de desgaste que possam comprometer o comportamento da nova embreagem. Havendo desgaste, a ZF Aftermarket recomenda que os componentes descritos sejam substituídos.

Angelo também destaca a importância da centralização do disco de embreagem durante a montagem junto com o platô, relata:  “A centralização facilita a instalação da transmissão e esta deve ser feita com muito cuidado, para evitar danos ao perfil do cubo do disco”, explica.

Durante a fixação do conjunto no volante do motor, o profissional deve obedecer a uma sequência de cruzamento durante o aperto dos parafusos e, ao final, aplicar o torque recomendado pela montadora.

Outro detalhe técnico importante é a necessidade de lubrificação do eixo primário da transmissão, que requer a aplicação de uma pequena quantidade de graxa de alto desempenho em suas estrias.

No caso de veículos com acionamento hidráulico da embreagem, a ZF recomenda a troca de todo o fluido, inclusive do freio, quando o reservatório for compartilhado entre os dois sistemas.

Com o kit de embreagem novo, o ponto de acoplamento deve ser baixo, diferente do que ocorre com uma embreagem em final de vida, pois quanto maior o desgaste do disco, mais alto ficará o pedal, devido a alteração da posição da mola membrana do platô.

O acionamento do pedal deve ser confortável e o engate das marchas suave, sem apresentar ruídos. O especialista deve testar o engate de todas as marchas, lembrando que no caso da marcha ré, deve-se acionar o pedal da embreagem e com um intervalo de 4 a 5 segundos seguir com o engate da marcha, pois na maioria dos modelos este conjunto não tem sincronização das engrenagens e se a tentativa de engate for imediatamente após o acionamento do pedal, sem que se obedeça ao intervalo recomendado, a marcha pode “raspar”.

“Vale a pena dedicar mais tempo e atenção aos componentes periféricos, isso garantirá a qualidade do serviço e proporcionará maior durabilidade da embreagem”, finaliza Angelo.

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