Em 2019, Delphi Technologies lançou o novo sistema GDi de 500+ bar, que pode reduzir as emissões de partículas em até 50% em relação ao sistema de 350 bar, sem modificações dispendiosas no design do motor. Dessa forma, a tecnologia criada pela marca proporciona, além da economia de combustível, a redução do número de partículas de gases de escape, se adequando aos mais rigorosos padrões globais de emissões de poluentes.
Esta solução de alta eficiência permite atingir pressões mais altas a partir de um sistema de vedação e um conjunto interno de tamanho reduzido.
Emerson Janotti, supervisor de engenharia e Produtos da Delphi Technologies, afirma: “Pressões maiores desempenham melhores performances. Os engenheiros da Delphi criaram uma tecnologia que permite que isso ocorra sem sobrecarregar a bomba de combustível”.
Esta tecnologia foi desenvolvida ao longo dos anos. No final de 2016, a Delphi anunciou a primeira série de produção do sistema GDi de 350 bar, que reduz as partículas de escape em até 70% em comparação com os sistemas de 200 bar da indústria. Espera-se que o GDi de 500+ bar esteja nas linhas de montagens a partir de 2022.
“As previsões apontam que pelo menos até 2030 são esperados que mais de 80% dos veículos vendidos utilizem motores de combustão interna, considerando os modelos híbridos. A maior parte deles será à gasolina ou flex, utilizando o GDi como tecnologia predominante. Assim, esses modelos ainda têm um papel importante na indústria automotiva, e trabalhamos para torná-los mais sustentáveis, eficientes e limpos”, aponta o especialista da Delphi.
Atualmente, a demanda dos consumidores exigentes é por veículos com melhor performance, mas também produzindo menos poluentes. Assim, desejam não só economia de combustível e modelos que forneçam a mesma qualidade e confiabilidade ao longo dos anos, mas também opções mais limpas para o meio ambiente.
“As montadoras estão investindo em uma gama muito mais ampla de tecnologias de propulsão para acompanhar as rápidas mudanças do setor. Assim, a Delphi acredita que as melhorias para os motores de combustão interna precisam contribuir para a considerável redução das emissões, ao mesmo tempo em que não exigem alterações custosas. Com a tecnologia GDi, contribuímos de forma efetiva, com a eficiência na performance e na emissão de partículas”, finaliza Janotti.