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Niterra lança sensores MAP da marca NTK

Especialista da empresa alerta que o uso desse componente de baixa qualidade ou não compatível com o veículo provoca aumento do consumo de combustível e emissões de poluentes

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Por Da redação


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A Niterra, multinacional japonesa detentora das marcas NGK e NTK e especialista em componentes para sistemas de ignição e sensores para sistemas de injeção, anuncia o lançamento de novos sensores MAP (Manifold Absolute Pressure) da marca NTK. Trata-se de um sensor de pressão absoluta do coletor de admissão que é fundamental para o correto funcionamento do sistema de injeção - o mais utilizado nos carros brasileiros.

“Quando o sistema de injeção aplica a estratégia chamada “speed density”, é por meio de sua informação que ele irá definir a massa de ar que está ingressando no motor”, explica Hiromori Mori, consultor de assistência técnica da Niterra do Brasil. “Com esse dado, o módulo de injeção irá realizar o cálculo da massa de ar que está ingressando no motor e, uma vez determinada a massa de ar, é calculada a massa de combustível que deverá ser injetada.”

Mori alerta que o uso de sensores MAP de baixa qualidade ou não compatíveis com o veículo interfere diretamente nesse cálculo, provocando aumento do consumo de combustível e emissões de poluentes.

“Existe uma prática comum no Brasil de tentar limpar o sensor. Se o componente for novo, não há problema. Agora, se estiver há muitos anos sofrendo com contaminação e aquecimento, o mais recomendável é realizar a sua troca. É uma peça com baixo custo e não justifica mantê-la no automóvel se não estiver em perfeitas condições”, aponta o especialista da Niterra.

De acordo com Mori, efetuar a substituição do sensor MAP é relativamente simples. “Um cuidado muito importante é verificar possíveis entradas de ar falso provocadas por juntas e vedadores com problema”, alerta. “A entrada de ar falso altera sensivelmente a leitura do sensor MAP.”

Também é necessário observar, segundo Mori, eventuais problemas mecânicos e elétricos no motor, como motor fora de sincronismo, compressão, regulagem de válvulas e tensão de alimentação do sensor, entre outros. “Essas falhas podem afetar a leitura do sensor”, diz.

O maior risco de conduzir um veículo com sensores MAP defeituosos ou danificados, informa Mori, está relacionado a falhas de funcionamento do motor, que, além do desconforto, podem gerar imprevistos na condução do veículo. “Nos motores turbo, em que o sensor indica a pressão sobre a alimentação, erros na leitura do componente podem ocasionar excesso de pressão que leva a danos ao motor”, afirma o expert da Niterra.

Para conservar os sensores MAP em bom estado de funcionamento, Mori recomenda ao motorista deixar a manutenção do veículo em dia, verificar o nível do óleo lubrificante do motor e sempre utilizar o óleo específico. “A melhor prática é que, durante as revisões periódicas, o consumidor solicite ao seu mecânico de confiança a checagem do correto funcionamento do sistema de injeção”, conclui Mori.

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