A frota circulante de automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus só cresce e com o passar do tempo fica cada vez mais velha. De acordo com um levantamento feito pelo Sindipeças, contabilizou 45,9 milhões de unidades em 2019, acumulando uma alta de 2,5% ante o ano anterior. Também a idade média caminha a passos largos.
Jair Silva, gerente de qualidade e serviços da Nakata, ressalta: “A falta de manutenção preventiva do veículo pode levar a diversos transtornos no trânsito. Além de paradas inesperadas, coloca em risco a segurança do veículo e aumento dos gastos na hora da reparação”, e acrescenta: “Uma peça comprometida pode afetar outros componentes, tornando o conserto mais caro”.
Silva explica que as peças contam com vida útil determinada e costumam apresentar indícios ao sofrerem desgaste. “Realizando a manutenção preventiva, com a substituição de componentes no tempo adequado, é possível impedir surpresas desagradáveis, como uma pane mecânica”, comenta o gerente.
Com relação à redução dos custos ao efetuar a manutenção preventiva, Silva lembra que um automóvel desregulado pode consumir mais combustível, bem como pode ocorrer maior desgaste de peças. Estudos indicam que a manutenção preventiva de um carro pode custar até 30% menos do que a corretiva.
A recomendação é consultar o manual do veículo e verificar o período em que as manutenções devem ocorrer e também contar com um mecânico de confiança para acompanhar o histórico do automóvel, assim pode auxiliar sobre cada particularidade.
“Cada carro tem necessidades diferentes de acordo com sua utilização. Os veículos que trafegam por estradas de terra ou em más condições precisarão de revisões num tempo menor do que aqueles que circulam por vias onde as condições de rolamento são melhores”, ressalta Jair.
Vale lembrar que é fundamental cumprir os prazos da manutenção preventiva e contar com um mecânico de confiança para manter o veículo em bom estado e a segurança no trânsito, evitar acidentes e eliminar gastos excessivos com a reparação.