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Ar-condicionado: cuidado com o filtro de cabine é necessário também no inverno

Aprenda a reconhecer os sinais de desgaste e saber quando o substituir. Filtros que podem reter até 99% das impurezas são uma solução eficaz para ajudar a garantir a qualidade do ar

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Por Da redação


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Embora o ar-condicionado seja frequentemente associado ao resfriamento do ar durante o verão, ele também desempenha outra função nesta época de inverno, a de aquecer o interior do veículo. E para garantir seu bom funcionamento é importante reforçar os cuidados com a limpeza do sistema e a troca do filtro de cabine, alerta a Tecfil.

Encarregado de purificar o ar proveniente do sistema de ar-condicionado, o filtro de cabine geralmente está situado atrás do porta-luvas, embora também seja encontrado abaixo do painel. Sua função é evitar que resíduos, poeira, pólen, mofo e até mesmo fragmentos de folhas alcancem o sistema de ar-condicionado e, por conseguinte, o interior do veículo e seus ocupantes.

Segundo Plinio Fazol, gerente de Marketing e Novos Produtos da Tecfil, quando os dutos do sistema de ar-condicionado acumulam sujeira e bactérias, o ambiente interno do veículo se torna contaminado, resultando em uma qualidade do ar comprometida para os ocupantes, muitas vezes pior que o ar externo. “Além disso, o funcionamento do compressor de ar pode ficar sobrecarregado, levando a um aumento no consumo de combustível”, alerta.

Para saber se já está na hora de trocar o filtro, Plínio explica que o produto apresenta alguns sinais de desgaste. “Se o motorista percebe que o ar-condicionado está perdendo sua eficiência ou apresentando mau cheiro, pode ser a hora de trocar o filtro”, diz.

Ele destaca que o filtro geralmente apresenta marcas visuais claras que indicam a necessidade de substituição, como partículas escuras de poeira e resíduos, explica. O filtro de cabine também pode exibir sinais como rasgos ou falhas no papel, além do acúmulo de sujeira que obstrui os poros. "É importante lembrar que não se deve lavar os filtros ou aplicar jatos de ar para limpá-los. O motorista pode comprometer ainda mais a qualidade das fibras e piorar a situação", alerta Fazol.

Para evitar estes problemas, é preciso ficar atento à vida útil do filtro, que varia de acordo com a quantidade de contaminação existente no ar. Em ambientes urbanos, por exemplo, a Tecfil orienta que os filtros de cabine sejam trocados entre seis meses e um ano, no máximo. Este tempo pode ser ainda menor quando o veículo roda em locais com grande quantidade de terra e poeira. “Ter estes prazos em mente é importante para fazer uma averiguação periódica”, ressalta o executivo.

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