Oficina Brasil


De grão em grão....

No mês passado a equipe da CINAU previu que o crescimento do mercado de reposição baterá a marca de dois dígitos. Será que isso se confirmará até dezembro? Aqui, já adiantamos aos leitores que o crescimento de julho para agosto foi de apenas 0,26%. Este resultado provoca uma indagação: será que a previsão da CINAU vai se confirmar? Acompanhe mais este boletim do PULSO DO AFTERMARKET e seja o primeiro a saber sobre o comportamento da demanda de autopeças e lubrificantes no mercado de aftermarket.

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Por Equipe CINAU


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Nesta edição trazemos o 17º relatório do PULSO DO AFTERMARKET, dando sequência às matérias publicadas, com exclusividade, na Mala Direta Oficina Brasil. Nossos indicadores já se tornaram fonte de consulta indispensável para os executivos do segmento de aftermarket, que encontram nestes dados uma base segura para a tomada de decisões em relação ao mercado de reposição de linha leve e comercial leve. 

Como você pode conferir no gráfico ao lado do PULSO DO AFTERMARKET contendo o número de passagens (serviços) das oficinas o crescimento acumulado do ano atinge a expressiva marca de 8,96%.

Será que este resultado pode comprometer nossa previsão, publicada na edição anterior? Como sempre, preferimos nos atentar aos dados&fatos. Neste sentido reconhecemos que a variação de julho para agosto, apesar de positiva, foi de apenas 0,26%. Assim, se este índice se mantiver nos próximos quatro meses que faltam para fechar 2021 e amparados numa conta aritmética simples acumularemos, até lá, um crescimento de 1,04%. Tal resultado confirmará nossa previsão de dois dígitos com a demanda de autopeças e lubrificantes batendo um aumento pouco superior a 9,99!

Porém, ainda baseados em dados e fatos, podemos ponderar que este número será superado em função dos seguintes fatos:

- como é possível conferir abaixo o indicador de falta de peças continua caído, ainda que muito lentamente, deixando evidente que o pior já passou e a falta de peças não chegará a comprometer os serviços e não causará mais danos do que já causou até agora;

- o segundo semestre tradicionalmente é significativamente mais aquecido do que o primeiro;

- analisando o conjunto de indicadores do PULSO DO AFTERMARKET não encontramos outros fatores como inadimplência, crédito, ticket médio, etc.. (dados “qualitativos”) que ainda possam comprometer o desempenho do setor e frustrar a previsão de que 2021 será o “ano da reposição”. 

Lembrando que estes dados complementares ao indicador de passagens (serviços) nas oficinas e que chamamos de informações “qualitativas”, como de praxe, são fruto de uma survey realizada pela CINAU que nesta edição aconteceu entre os dias três e quatro de setembro e ouviu 385 oficinas em âmbito nacional. 

O importante é acompanhar dia a dia o comportamento dos serviços nas oficinas e os fatores “qualitativos” do ambiente da reposição que influenciam o resultado e o que estamos vendo é que de grão em grão a galinha do aftermarket encherá o papo em 2021.

Fator de risco extra

É bom lembrar que vivemos num país onde é muito difícil fazer previsões, pois a instabilidade faz parte do DNA brasileiro e este ano não está sendo diferente, pois uma vez absorvido (com louvor) o “risco COVID”, agora enfrentamos o “risco Sete de Setembro”.

Esta edição está sendo fechada na manhã do dia seis de setembro e o risco de uma greve geral de caminhoneiros está sendo levantada por parte da imprensa e uma boa parcela das mídias sociais.

Se esta greve se confirmar é óbvio que a Economia como um todo será afetada, inclusive nosso “blindado” aftermarket enfrentará dificuldades, o que poderá comprometer o resultado do ano. O lado bom de tudo isso é que para o bem ou para o mal todos os impactos do “setembro verde” serão monitorados semanalmente pela equipe da CINAU e sintetizados no PULSO DO AFTERMARKET.

Impactos do Coronavírus na Indústria da Reparação Automotiva

Neste espaço não podemos deixar de ir além de nossa “alçada” e refletir um pouco sobre o dominante “ambiente político”. 

Nossa percepção de que o Brasil está mesmo diante de uma encruzilhada e é nítido que o establishment quer nos levar para um caminho cujas consequências são bem conhecidas e já vividas em países que servem de modelo para este dominante grupo ideológico, como Cuba, Venezuela, Argentina, etc...

Pela forma como o “jogo está sendo jogado” será muito difícil mudar o curso do Brasil da direção do socialismo/comunismo, pois este caminho já está traçado por parte majoritária dos representantes dos poderes legislativo, judiciário e mídia “tradicional”. Não são as instituições que estão conduzindo nosso Brasil, ainda mais, à esquerda, mas as pessoas que foram colocadas nestes cargos de forma legítima. Vivemos as idiossincrasias da democracia, que em seu culto supremo à liberdade é capaz de gerar seu próprio fim, por opção da maioria ou do establishment.   

Porém para nós que vivemos do aftermarket há sempre uma esperança. Para comprovar a resiliência de nosso setor até em regimes comunistas vejam o que aconteceu em Cuba, onde uma das categorias mais valorizadas é a dos reparadores automotivos, profissionais a quem coube manter “Cuba sobre rodas” garantindo condições de funcionamento até hoje de carros fabricados nos anos 50! Resumo da ópera:  Cuba produziu os reparadores mais criativos e habilidosos e à esquerda ou à direita, no comunismo ou no capitalismo o mercado de reposição sempre se sai bem!  

Deixando a política (e a ironia) de lado, informamos que já na próxima edição do PULSO DO AFTERMARKET continuaremos a apresentar o mais completo painel de dados e informações do comportamento de demanda de autopeças e lubrificantes do mercado de reposição de veículos leves e comerciais leves no Brasil.

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Consultoria

Para você que acompanha os relatórios do PULSO DO AFTERMARKET que são publicados com exclusividade na mala-direta Oficina Brasil ou tem assinatura dos boletins por meio do site www.pulsodoaftermarket.com.br informamos que os dados de comportamento do mercado são informações “gerais” ou seja não refletem diretamente o impacto no consumo de peças de diferentes famílias de produtos. 

Explicando melhor, imaginemos que o crescimento “geral” do mercado de reposição de linha leve e comercial leve venha a fechar 2021 com um índice de 10%. Isso não significa que o crescimento de vendas de amortecedores crescerá 10%, pois cada família de produtos tem um “ciclo de demanda” diferenciado e ditado pela sua vida útil, medido na oficina. 

Assim, caso sua empresa tenha interesse em entender em mais detalhes o comportamento da demanda das linhas de produtos em que atua, basta entrar em contato com a CINAU pelo e-mail cinau@oficinabrasil.com.br

Nossa área de CONSULTORIA também pode auxiliar sua empresa a desenvolver a área de BI (Business Intelligence) dentro do conceito “DDC” – Demand Driven Company, no qual o fabricante de autopeças ou agente comercial passa a orientar toda a operação com informações diretamente do “hot spot” do mercado, ou seja, a oficina mecânica.

Em nossa percepção diante dos desafios do “novo” mercado de reposição e com a proliferação dos agentes comerciais, o diferencial competitivo é a informação, tanto que na operação conceito da empresa DDC – Demand Driven Company,  a área de BI – Business Intelligence se posiciona acima dos tradicionais departamentos Comercial,  Marketing e Engenharia enfim, um giro de 180º.  na forma de conduzir negócios no mercado de reposição que coloca a informação da base geradora de demanda como o Norte de toda a operação.

Até o próximo PULSO DO AFTERMARKET

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