A manutenção preventiva do veículo é fundamental para assegurar a vida útil dos componentes do sistema de exaustão, composto por tubo do motor, catalisador, silenciosos intermediário e traseiro e ponteiras. "A falta de manutenção do automóvel pode danificar o sistema de exaustão. Falhas de ignição, trafegar com motor desregulado ou queimando óleo e com combustível de má qualidade ou adulterado podem prejudicar as peças", afirma Salvador Parisi, consultor da Tuper Escapamentos e Catalisadores.
Segundo Parisi, a sonda lambda pode se desgastar prematuramente ao trafegar com álcool, gasolina ou diesel de má qualidade. Além disso, há risco de derretimento da cerâmica do catalisador e corrosão e furos nas partes do conjunto.
Alguns hábitos dos motoristas também podem ser prejudiciais ao motor e ao sistema de exaustão, entre eles, fazer o carro pegar no tranco. "A correia dentada pode não suportar o tranco e pular dentes, ocasionando risco de empenar válvulas, resultando em grande prejuízo para o bolso do proprietário do veículo", advertiu. Além disso, o combustível que não é queimado pode descer pelo coletor de escape, causando superaquecimento e assim comprometer o catalisador.
A recomendação é efetuar análises periódicas em todo o sistema de exaustão. "Ao verificar o desgaste de uma das peças, é aconselhável observar se outros componentes do conjunto também não foram afetados", comenta o gerente de engenharia de produtos. Fazer adaptações no sistema de exaustão, como substituição do silencioso por tubo, também não é admissível já que prejudica o desempenho do veículo e pode ocasionar problemas no bloco do motor. Ruídos excessivos, falta de potência e excesso de fuligem podem ser indícios de furos no escapamento ou vazamento de compressão por uma das juntas. De acordo com Parisi, ignorar a manutenção do sistema de exaustão não é uma boa opção para os motoristas, pois, além de causar danos ao motor, resulta em péssimo rendimento do veículo.