DIAGNÓSTICO
Todas as características apontavam para mistura rica de combustível, por isso o reparador, seguindo este raciocínio, acessou a ECU do modelo via scanner, a fim de verificar a presença de algum DTC gravado na memória, e os parâmetros de funcionamento do motor durante o funcionamento.
Mesmo não havendo falhas gravadas na ECU, o profissional percebeu que o sinal da primeira sonda lambda estava em 3.1v, o que considerou muito alto para este veículo, inclusive causando falhas em baixa rotação.
Dando sequência aos testes, verificou os bicos injetores, confirmando que estavam em perfeito funcionamento em estanqueidade, leque e resistência, mas a sonda continuava marcando 3.1v.
O reparador então acessou o Fórum Oficina Brasil para solicitar o auxílio dos colegas de profissão, visto que o valor de sonda estava muito alto, mesmo com os demais parâmetros dentro do determinado pelo fabricante.
O primeiro colega a contribuir informou que veículos Toyota usam sonda de banda larga, e o valor de trabalho é de 0,3v sendo assim, o apresentado no veículo estava perigosamente acima do recomendado.
Outro técnico destacou que a falha podia ser a própria sonda, ou algum bico com mau funcionamento, empobrecendo a mistura, e gerando este sinal elevado de sonda.
O terceiro profissional a contribuir com o caso sugeriu que fosse utilizado outro scanner, e verificar se a sonda não estava travada nesta leitura tão elevada, pois nenhum motor poderia trabalhar desta maneira.
SOLUÇÃO
Analisando todo o sistema de alimentação e ignição do veículo, e confirmando que tudo funcionava perfeitamente, o reparador descobriu uma pequena fissura no coletor de admissão, ao obstruí-la, a leitura da sonda lambida normalizou, confirmando que o defeito era causado por entrada falsa de ar, que empobrecia a mistura, chegando mais oxigênio até a sonda.