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Ford Ka 1.0 Zetec Rocam 2010 com o eletroventilador em emergência

O veículo chegou na oficina apresentando muita dificuldade em dar partida e com o eletroventilador acionado no estado de emergência

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Por Da Redação


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DIAGNÓSTICO

Ao se deparar com a situação o reparador iniciou o processo de diagnóstico elaborando seu plano de ação com o passo a passo dos testes que iria realizar, pois sabia que estava diante de um problema que poderia ter várias causas.

O primeiro passo em seu plano de ação era a lista com as perguntas abertas que seriam feitas ao proprietário a fim de saber quais os últimos serviços realizados no veículo. Através da entrevista consultiva descobriu que o cavalete, válvula termostática e velas e ignição haviam sido trocadas. 

Com dificuldade conseguiu colocar o motor em funcionamento e a primeira coisa que descobriu foi que havia muito vácuo na tampa de válvulas, não sendo possível nem abrir a tampa para troca do óleo lubrificante.

Seguindo rigorosamente seu plano de ação, instalou o scanner para monitorar a temperatura do motor, e para sua surpresa, verificou que marcava 140ºC somente com a ignição ligada. 

Diante desta complexa situação, decidiu pedir ajuda aos colegas reparadores do Fórum. O primeiro colega a dar sua sugestão sinalizou como possível causa do excesso de vácuo no motor uma válvula que pega exatamente em cima da tampa, e chamou atenção para o fato que existem reparadores que removem essa válvula, entretanto, sem ela o veículo apresenta problemas em seu funcionamento.

O mesmo reparador também deu sua contribuição acerca do problema de acionamento direto da segunda velocidade do eletroventilador, ressaltou a possibilidade de problema em um dos sensores que vai no cavalete da água ou a resistência do eletroventilador.

Na sequência outro reparador focou no problema do funcionamento constante do eletroventilador, alertando sobre a possibilidade da resistência da primeira velocidade estar queimada, o que explica o disparo apenas da segunda velocidade. 

Um terceiro colega, ao interpretar a situação, sugeriu que o técnico de posse do scanner monitorasse a temperatura do motor, com o motor frio para observar qual a temperatura exibida na tela do equipamento, assim como, analisar a linha do respiro do motor destacando que a válvula em cima da tampa é do tipo unidirecional.

Seguindo as recomendações, o reparador realizou a análise e confirmou que a temperatura ficava em torno de 140ºC, sem perda de tempo disponibilizou essa informação no fórum. 

Com essa importante informação outro colega escreveu taxativo que o problema estava no sensor de temperatura.

O reparador, solícito, respondeu que já havia substituído o sensor por um original.

E as dicas continuavam, na sequência outro colega destacou a possibilidade de o técnico estar entrando com scanner utilizando o sistema errado, o que poderia estar causando a leitura do valor errado da temperatura. 

O técnico ao ver essa observação confirmou que estava utilizando o sistema correto do veículo.

SOLUÇÃO

Diante das dicas dos colegas reparadores, o técnico decidiu trocar o sensor de temperatura novamente, mesmo sabendo que em manutenções anteriores esta peça já havia sido substituída duas vezes. 

Para sua surpresa sua decisão em seguir as dicas dos colegas foi assertiva, pois ao conectar o scanner com a ignição ligada, no visor do equipamento era exibida a temperatura ambiente, o que comprovava o bom funcionamento do sensor. 

Ao funcionar o motor do veículo comprovou a eficácia do diagnóstico, pois o eletroventilador não entrou mais em funcionamento.

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