DIAGNÓSTICO
O técnico sabia que estava diante de um problema que lhe exigiria atenção plena nos detalhes e que deveria realizar um planejamento com a sequência dos testes que deveria realizar para enfim chegar à causa da problemática do veículo.
A primeira inspeção presente em seu plano de ação era a verificação do funcionamento do sistema de arrefecimento, e assim o fez, e ao inspecionar o sistema constatou que estava tudo funcionando perfeitamente, o veículo não fervia, as mangueiras não estavam inchadas e tinham temperatura semelhante, ventoinha acionando perfeitamente.
Entretanto, percebeu que a carcaça da válvula termostática era de alumínio, utilizando-se de sua experiência sabia que a peça original era feita de material plástico, ou seja, em um serviço anterior, outro reparador havia substituído a carcaça por outra paralela.
Essa importante descoberta facilitou e, muito o diagnóstico, pois agora o técnico sabia o caminho que devia seguir a fim de chegar à solução definitiva do caso.
Para ter certeza das consequências da aplicação da peça de alumínio nesse veículo o reparador acessou o Fórum Oficina Brasil.
O técnico abriu um tópico referente a seu caso e relatou tudo o que havia verificado até então, para que com a ajuda dos colegas reparadores chegasse a um diagnóstico.
Pouco tempo depois, as primeiras dicas e sugestões começaram a surgir.
O primeiro reparador a postar no tópico, afirmou que só utilizava o componente original e a válvula termostática de 1° linha, essas de alumínio que já vem com uma válvula termostática apresentam defeito.
Já o segundo colega a deixar sua contribuição salientou que se esse carro fosse equipado com ar-condicionado é fundamental que se faça uma análise da resistência do ar-condicionado que fica perto da ventoinha pois às vezes queima o fusível térmico dela aí o carro só liga na segunda velocidade e a temperatura sobe.
O terceiro, por sua vez, utilizando-se de sua experiência nesse modelo de veículo destacou que a carcaça de alumínio não é recomendada, o certo é usar carcaça de plástico de qualidade, já teve problema de sensor de temperatura entrar em curto com a carcaça de alumínio e causar um defeito estranho na injeção, afirmando ainda que não só ele, mas que outros colegas já pegaram problemas com esse tipo de carcaça.
SOLUÇÃO
O técnico decidiu substituir a carcaça da válvula termostática por uma de plástico, após a substituição fez um teste de rodagem e constatou que o problema havia desaparecido e o sistema de arrefecimento voltou ao seu perfeito funcionamento.