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Citroën C4 não dá partida após ser desligada

veículo modelo C4 da Citroën, ano 2011, equipado com motor 1.6 flex, que após dar a partida funcionava normalmente, mas após ficar desligado por um tempo, não entrava mais em funcionamento

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Por Da Redação


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Diagnóstico:

O reparador constatou que após tentar diversas vezes ligar o veículo, o sistema cortava a ignição e seguindo o diagrama elétrico do modelo, constatou que o sistema cortava o positivo da bobina de ignição do motor.

Em busca da causa da falha, o reparador relatou ter realizado a substituição da BSM, do BSI e do módulo de injeção para teste mas a falha ainda persistia, chegou ainda a verificar o sinal do sensor de rotação através de um osciloscópio e notou que quando ocorre a falha o sensor opera normalmente, enviando sinal para o módulo. Sem saber como proceder, foi nesse momento que decidiu relatar a situação aos seus companheiros do Fórum de Reparadores.

Ao ler o relato, um companheiro de profissão questionou se o sistema cortava o sinal da bobina ou se interrompia apenas o positivo e ainda perguntou se ao realizar a alimentação da bobina manualmente, durante a falha, o veículo entrava em operação. Logo em seguida o reparador respondeu que o sistema estava cortando apenas o positivo e que o veículo não funcionava mesmo alimentando a bobina manualmente.

Outro colega questionou se existiam códigos de falha registrados no módulo do veículo e relatou que não é comum o sistema cortar apenas o positivo da bobina, mantendo o sinal dela ou até a alimentação de outros componentes, enquanto um terceiro colega de profissão recomendou que fosse realizada a troca da bobina para testes.

O reparador tornou a responder, dessa vez explicando que durante o problema, o sistema cortava, não operava o motor de partida e em seguida gerava o código de falha P1694. Ao responder novamente os comentários, o reparador decidiu postar uma foto da tela do osciloscópio e de novo descreveu os sintomas apresentados pelo sistema no momento da falha, mas dessa vez relatou que no momento da falha, o veículo não apresentava pulso nos bicos injetores mas possuía alimentação da bobina de ignição e em seguida gerava o DTC na memória do módulo.

Logo depois o reparador pediu desculpas pela confusão e esclareceu que a informação correta seria que, no momento da falha, o sistema cortava o pulso dos bicos injetores e mantinha a alimentação da bobina e demais componentes do sistema de ignição, e foi quando um dos companheiros fez um checklist com a situação de cada componente no momento da falha para entender direito a confusão que havia sido gerada e assim ajudar o reparador.

Solução:

Dias depois, resolvido o problema utilizando o osciloscópio para monitorar o defeito do veículo no momento da falha, conseguindo assim constatar que na hora do defeito o sensor de rotação parava de emitir sinal, sendo ele o responsável pela falha na partida.

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