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O funcionamento dos transdutores de pressão e válvulas pneumáticas nos sistemas mais modernos

Podem ser válvulas de duas vias, sendo alimentadas por um sinal positivo e negativo, que abre e fecha, ou de três vias, que além do positivo e negativo, conta também com função modular, controlada por uma ECU

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Por Pedro Luiz Scopino


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Existem vários sistemas pneumáticos, turbocompressores, que usam transdutores ou válvulas pneumáticas, com alimentação de pulso positivo ou negativo, como exemplo temos a válvula pneumática do turbo da BMW, que utiliza pulso PWM para acionamento gradual, e apresenta três vias, que modula o vácuo, e, não tem apenas a função de abrir e fechar, possui três conexões nas quais uma vai até o filtro de ar para obter o ar de referência, que dá o equilíbrio para ela poder modular, o ar é filtrado e em alguns modelos contempla o filtro na própria válvula, evitando assim que a mangueira vá até o filtro de ar.

Veículos como a VW Amarok possuem várias válvulas pneumáticas uma ao lado da outra. São componentes comuns atualmente e, por isso, é fundamental entender como funcionam. E neste modelo, as falhas vão fazer com que a ECU limite a potência do motor, para a sua proteção e acionamento da lâmpada indicadora de falha, a famosa mola no painel de instrumentos.

A recomendação é ter atenção ao observar uma mangueira ou tubo solto da peça e não tampar para não prejudicar ou inutilizar a função de modular.

Há também válvulas de duas vias, que podem ser alimentadas por um positivo e um negativo, e podem ser comparadas a um interruptor com a função de abrir e fechar. E assim são controlados de forma individual, e ainda monitorados com os sensores implantados, ou sensores de medição de ar, por exemplo, o sinal da sonda lambda quando aplicada.

É um componente, geralmente, de altíssima durabilidade se original e de marcas tradicionais do mercado, fornecedoras de montadoras, como a Pierburg. No entanto, há peças no mercado independente de baixa qualidade que podem travar abertas. Neste caso, haverá o fluxo constante de vácuo que mantem aberta (fluxo constante de vácuo) por falha na válvula pneumática.

A Pierburg é fornecedora das principais montadoras do mundo de válvulas elétricas, incluindo os transdutores pneumáticos. Conforme o fabricante de veículos e o dispositivo de leitura (“Scan-Tool”), os transdutores de pressão podem ser ativados no âmbito de um diagnóstico do atuador. Convém ler primeiro a memória de erros e depois efetuar o diagnóstico do atuador de acordo com as indicações do fabricante na ferramenta de verificação (scanner). Um transdutor de pressão ativado mediante o diagnóstico do atuador é acionado em intervalos, pelo que comuta de forma audível ou perceptível.

Se ele comutar de forma audível ou perceptível, a alimentação de tensão e o transdutor de pressão estão em ordem em termos elétricos.

Os transdutores de pressão são usados em grandes números para sistemas de recirculação dos gases de escape (EGR) e turbocompressores com turbina de geometria variável (“geometria variável do turbo”, turbocompressores com pás variáveis). Sua função é semelhante à de um “redutor” no circuito elétrico: 

A partir do vácuo e da pressão atmosférica é formada no transdutor de pressão uma pressão mista (pressão de controle) que permite ajustar os atuadores pneumáticos (“cápsula de vácuo”) continuamente. Em combinação com um atuador pneumático, um transdutor de pressão consegue exercer forças bem maiores do que seria possível com um “redutor” e acionador em um sistema elétrico – com tamanhos de estrutura menores.

O vácuo necessário está disponível em quase todos os veículos como, por exemplo, do coletor de admissão ou de uma bomba de vácuo.

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Os transdutores de pressão são projetados conforme a aplicação.

São várias as aplicações e quando há alguma falha relacionada, a ECU, unidade de controle eletrônica do motor, irá identificar através dos diversos sensores de controle, e irá registrar um código correspondente, e se estiver ligado a poluentes, imediatamente irá acionar a MIL, a lâmpada indicadora de mau funcionamento.

Para o efeito é possível variar conforme as necessidades:

• Tipo e posição da conexão elétrica (variantes de plugue, contato);

• Posição das conexões dos tubos;

• Tipo de fixação (suporte);

• Curva característica;

• Com ou sem compensação de temperatura;

• Controlado pela corrente ou pulso;

• Dinâmica (tempo de evacuação/ ventilação);

• Com ou sem filtro na conexão de ventilação (ATM).

É mais tecnologia nos motores e maior a necessidade de conhecimento técnico. Pensem nisto.

Abraços e até a próxima edição com mais dicas sobre tecnologia em motores modernos. 

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