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Vai comprar um carro usado? Avalie o histórico da troca de óleo antes de adquirir o veículo!

Parte mecânica pode esconder manutenções caras não só no motor, como também na transmissão caso seja automática!

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Por Da Redação


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Apesar de ser um bom indicativo do histórico geral de cuidado com o carro, a manutenção da carroceria exposta nem sempre reflete o cuidado com a parte mecânica. Da mesma forma que a carroceria pode demandar reparos custosos, a parte mecânica pode esconder manutenções caras no motor e na transmissão, caso seja automática. De acordo com a Motul, marca especializada em lubrificantes, antes de comprar um veículo usado, o ideal é sempre consultar um mecânico de confiança para complementar a avaliação.

Rafael Recio, gerente técnico da Motul Brasil, reforça a importância de investigar o histórico de cuidado com a parte mecânica do veículo. “O óleo é como o sangue em nosso corpo: é parte vital do motor e um dos maiores responsáveis pela sua vida útil”, compara. “Utilizar lubrificantes que atendam às especificações da montadora é uma parcela essencial para manutenção da vida útil projetada do veículo e quase sempre uma garantia a mais de que o motor estará em boas condições mecânicas”, aponta. 

O engenheiro mecânico explica que qualquer fluido que seja usado fora das especificações pode até não causar danos instantâneos, apesar de haver o risco de acontecer também, mas é capaz de resultar em problemas no médio e longo prazos, e ressalta: “O ideal é sempre consultar o manual do proprietário para checar as especificações corretas, assim como o intervalo e o plano de manutenção adequado. A manutenção preventiva sempre será mais barata e mais rápida que a corretiva”.

Uma rápida avaliação por meio da tampa de abastecimento de óleo, por exemplo, pode evitar algumas dores de cabeça ao mostrar indicações importantes do estado e do histórico desse motor. Na opinião do especialista, o uso de uma especificação incorreta ou a aplicação de um plano de manutenção inadequado pode gerar desde excesso de borra até uma possível quebra do motor devido ao desgaste excessivo.

Segundo Recio, um bom diagnóstico por parte de um mecânico vai avaliar diversos pontos. “Podem ser observados vazamentos, presença excessiva de borra ou verniz e mistura de água no óleo, o que pode ser indicativo de uma junta rompida, além de ruídos incomuns de funcionamento, parâmetros incorretos ou códigos de falha armazenados na ECU via scanner, bem como correias, polias e seus rolamentos e suportes, condições da bateria, entre outros pontos”, exemplifica o especialista. 

Após o processo de avaliação do carro, outra recomendação da empresa é levar o veículo para uma revisão pós-compra que inclua a avaliação e a possível troca dos fluidos. “Isso fornece ao comprador a garantia de que até a próxima revisão o veículo estará trabalhando com os fluidos novos e corretos, de acordo com as especificações recomendadas pela montadora”, finaliza o gerente técnico da Motul.

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