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Sindirepa-SP destaca ações e iniciativas voltadas à gestão das oficinas independentes

Rota 45, NR12, TAC (Termo de Ajuste de Conduta), OLUC (Óleo Lubrificante Usado ou Contaminado) e Redes Sociais são alguns dos assuntos em pauta para 2020

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Por Da Redação


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O Sindirepa-SP realizou uma reunião plenária de diretoria para debater assuntos de interesse do setor, como o Rota 45, NR12, TAC (Termo de Ajuste de Conduta), OLUC (Óleo Lubrificante Usado ou Contaminado) e o projeto de redes sociais, que estarão entre os assuntos em 2020.

Antonio Fiola, presidente do Sindirepa-SP e Nacional, afirmou: “Este ano foi difícil, mas tenho esperança que a economia será melhor em 2020, com maior tíquete médio e novos negócios”, ressaltou Fiola, lembrando também de algumas vitórias conquistadas em 2019 como a nomeação para o Conselho da FIESP e a mudança da sede da entidade para o prédio da federação da indústria. Antonio também elogiou o time de diretores que compõe sua nova diretoria. “Temos um comando primoroso de um conjunto de empresas vencedoras”.

Luiz Sérgio Alvarenga, responsável pela relações institucionais e governamentais do Sindirepa, falou sobre o programa Rota 45, que visa promover a capacitação, certificação e qualificação de varejos e oficinas independentes. A proposta tem como objetivo promover conhecimento aos profissionais das empresas. “Envolvemos o IQA e o Sebrae-SP, pois possuem credibilidade. Assim, sensibilizamos a indústria a se aproximar das empresas menores via certificação, bem como conseguimos passar confiabilidade para os consumidores”, explicou Alvarenga.

Sobre o TAC e OLUC, Antonio Gaspar, presidente da Câmara Setorial Diesel, ressaltou que as oficinas precisam atender à Resolução 362 do CONAMA, a qual define que o produtor, o importador e o revendedor de óleo lubrificante acabado, bem como o gerador de óleo lubrificante usado, são responsáveis pelo recolhimento desta substância. “Todo o óleo lubrificante usado ou contaminado coletado deverá ser destinado à reciclagem por meio do processo de rerrefino e as oficinas devem ter a certeza que a empresa dê a destinação correta”, enfatizou Gaspar. Para isto, disse que elaborará uma cartilha contendo as documentações necessárias para que os reparadores não sejam prejudicados.

Sobre a fiscalização de maquinários com relação à NR 12, a norma regulamentadora que tem como objetivo garantir que máquinas e equipamentos sejam seguros para o uso do trabalhador, Antonio Gaspar afirmou que empresas estão sendo fiscalizadas. A recomendação é fazer inventário das máquinas e análise de risco. Gaspar também reiterou que, junto com o Senai, será elaborada cartilha sobre o tema para auxiliar reparadores.

Claudio Torelli, presidente da Câmara Setorial Gás Veicular, relatou que o combustível virá forte nos veículos pesados, antecipando-se aos elétricos. Com relação aos veículos leves, disse que solicitará reunião para saber qual o programa que há para os automóveis com a frente parlamentar para tratar do gás, com a Comgás e com a GasBrasiliano, esta última responsável pela distribuição de gás natural na região noroeste do estado de São Paulo abrangendo 375 municípios.

Já sabemos que as redes sociais potencializam novos clientes, Sidney Mariano, da Oficina Nascar, falou sobre o projeto que a sua empresa de reparação tem nas redes sociais. “Atuamos com frota Localiza e Movida, e analisamos que quebraríamos em pouco tempo. Então, aderimos às redes sociais. Fizemos um Collab (vídeo gravado junto com outro canal) e explodimos de seguidores. Saltamos de 340 seguidores para 49.700”, comentou. Com isso, a oficina entrou no mercado de carros particulares. “É o cliente que nos indica, diz que nós somos bons, nos vende”, explicou o reparador, acrescentando que ganhou muitos clientes com o projeto. “Só nesta semana passaram 20 carros particulares”, concluiu. Luiz Sérgio Alvarenga destacou que a proposta é utilizar estas ferramentas nas redes sociais.

E no encerramento da reunião José Nogueira, presidente da Câmara Setorial Colisão, falou sobre a importância da realização de parcerias referentes às novas tecnologias, como a embarcada.

 

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