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Controil apresenta dica de instalação da troca do cilindro mestre de freio

Um das recomendações é sempre utilizar a chave de tubulação apropriada ao substituir a peça

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Por Da Redação


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Composto por diversos componentes, o sistema de freios é fundamental para manter a segurança dos ocupantes do veículo e do trânsito. Uma das peças essenciais para o bom funcionamento da frenagem é o cilindro mestre, que tem como função transmitir a pressão hidráulica para as rodas e, assim, fazer com que os freios funcionem. Vagner Marchiniak, Consultor de Marketing de Produto da Controil, informa: “Caso a peça esteja comprometida poderá ocorrer a perda do curso do pedal de freio ou até mesmo perda total”.  Por isso, deve-se ter atenção para a hora da troca da peça.

Marchiniak, explica que há dois tipos de cilindro mestre de freio: simples e duplo. O primeiro apresenta apenas uma câmara ou estágio, sendo mais comum a presença em veículos antigos, mais propenso a falhas, gerando perda na frenagem das quatro rodas. Já o cilindro mestre de freio duplo conta com duas câmeras ou estágios, cada um responsável por alimentar duas rodas, mais seguro e eficiente.

Cuidados na hora da manutenção – O Consultor diz que, inicialmente, é preciso remover os dutos de saída do cilindro mestre para, só depois, extraí-lo. Para retirar e montar, a recomendação é sempre utilizar a chave de tubulação apropriada, pois chaves comuns podem danificar as conexões. Não se deve também forçar lateralmente o reservatório de líquido de freio no momento da remoção, pois poderá quebrar o componente.

Na hora da limpeza, é necessário realizar higienização no reservatório e, ao limpar o conjunto, combustíveis como gasolina, querosene ou óleo diesel não devem ser usados. “É importante lubrificar os componentes com o próprio fluido de freio, já que essa ação facilita a montagem do reservatório”, afirma.

Ele alerta também para o uso do líquido de freio recomendado pelo fabricante do veículo, já que a aplicação requer um líquido específico, normalmente ligado à temperatura ou à viscosidade. Nunca podem ser misturadas ou utilizadas classificações inferiores às sugeridas, pois essa prática pode comprometer o funcionamento do sistema.

Após a troca do cilindro mestre, é preciso observar a luz indicadora no painel e verificar se o sistema está reconhecendo o sensor de nível.

Quando realizar a troca – De acordo com Marchiniak, a revisão no sistema de freio pode ser feita a cada 10.000 km rodados ou seis meses ou quando observar alguma anormalidade no funcionamento. “A demora demasiada de uma manutenção do cilindro mestre de freio deixa o veículo suscetível a falhas”, conclui.

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