A Tecfil vem crescendo e ampliando sua participação de mercado de reposição, com investimentos em automação, inteligência artificial e transformação digital. A empresa dobrou a sua capacidade industrial nos últimos dez anos, saltando de quatro milhões para oito milhões de unidades por mês, graças à implantação de sistemas avançados direcionados à indústria 4.0. O aumento da capacidade de produção local, aliado aos sistemas de automação, se tornou, no atual contexto da pandemia da COVID-19, um importante diferencial competitivo, por garantir o abastecimento do mercado com regularidade de preços e oferta.
O uso de sistemas avançados de tecnologia contribuiu para assegurar maior produtividade, potencializando o aumento da capacidade e garantindo mais eficiência a todo o processo, inclusive com redução significativa das perdas industriais, em função da gestão automatizada do chão de fábrica e a maior excelência nas áreas de logística e administrativa.
Flávio Montanari Boni, diretor industrial da Tecfil, afirma: "A Tecfil tem uma estrutura hoje única no setor de filtros automotivos, por conjugar uma forte base de produção local - o que se tornou um aspecto fundamental para dar segurança aos clientes no momento em que a pandemia impacta o custo e a logística dos produtos importados - e um modelo avançado e ancorado na indústria 4.0".
Ele conta que a adesão dos novos sistemas permitiu à Tecfil ter a gestão da fábrica na palma da mão. A revolução digital é uma constante na manufatura, e hoje a produção pode ser totalmente monitorada pelo smartphone. Boni, acrescenta: "É possível saber tudo o que ocorre na fábrica em tempo real, o que permite tomar decisões e fazer ajustes muito rapidamente, sem a interferência humana, aumentando a eficiência na agilidade das consultas necessárias".
Um exemplo da eficiência e da agilidade alcançada é que, se for identificada a necessidade de mudar o produto que está em linha de fabricação para atender novas demandas, há linhas onde é possível realizar setups em sete minutos.
Outro ganho garantido pelos sistemas inteligentes é o controle e gerenciamento do estoque em processo por rádio frequência, o que permite identificar com rapidez, por exemplo, se uma caixa está circulando vazia e precisa ser preenchida, além de somente produzir a quantidade exigida no momento em que se faz necessário. O controle de documentos e rastreabilidade é digital, através de leitura QRcode, que garante a confiabilidade das informações, agilidade na coleta de dados por parte do operador, redução de custo de impressão, além de acesso em tempo real a todos os dados do sistema.
Desenvolvidos internamente pelo departamento de intralogística, os sistemas foram pensados para atender todas as necessidades de gestão da empresa, desde a área administrativa até o chão de fábrica.
"Nesse processo, destacou-se o fato de que a fábrica foi automatizada sem que a Tecfil tivesse que reduzir vagas", destaca Boni. A política de investir fortemente em treinamento dos profissionais e na qualidade de vida no trabalho garantiu que o time estivesse preparado, e também com disposição para assumir novas funções, de maior qualificação.
Ana Paula de Oliveira, gerente de recursos humanos, afirma: "As pessoas são nosso maior ativo, e investimos fortemente em seu desenvolvimento, pois acreditamos que os bons resultados dependem não só de novas tecnologias, mas principalmente das pessoas por trás dos robôs", e acrescenta: "sem isso, o processo de automação não teria obtido resultados tão satisfatórios e expressivos, pois é fundamental as pessoas estarem engajadas nesses movimentos de transformação dos processos".
Já com capacidade para produzir oito milhões de unidades ao mês, a Tecfil segue investindo em automação e otimização dos processos fabris. As linhas de produção, que contam com sete robôs, preparam-se para receber ainda mais nos próximos anos. "A tecnologia digital no chão de fábrica é um processo contínuo e fascinante", afirma Boni.
Paralelamente, a empresa mantém os investimentos em seus programas de recursos humanos, como o Carreira de Sucesso e o Crédito Educativo. O primeiro, busca identificar profissionais com potencial de assumir novos desafios, que passam por programas de aprendizado, focados em diversos assuntos ao longo de um ano, e o segundo, oferece bolsas de estudo para cursos técnicos, de graduação, pós-graduação e MBA.
"As pessoas têm que participar dos processos evolutivos, comprar as ideias e crescer com elas, e, consequentemente, o retorno acontece", destaca Ana Paula, ao comemorar também o fato de que, na Tecfil, os robôs não substituíram as pessoas