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Ar-condicionado automotivo: maior uso durante o verão exige cuidado com o filtro de cabine

Saiba como identificar os indícios de desgaste e quando realizar a troca

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Por Da Redação


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Com o aumento da temperatura nesta época do ano, o ar-condicionado automotivo se torna um item indispensável, e é cada vez mais exigido para amenizar o calor dentro do carro. E para garantir um funcionamento mais eficiente são necessários alguns cuidados especiais como a limpeza do sistema e a troca do filtro de cabine, alerta a Tecfil. Responsável por filtrar o ar que vem do sistema de ar-condicionado, o filtro de cabine costuma estar localizado atrás do porta-luvas, mas, também, pode estar sob o painel. Seu trabalho é impedir que resíduos, poeira, pólen, mofo e até mesmo pequenos pedaços de folhas cheguem ao sistema de ar-condicionado e consequentemente na cabine do veículo e seus ocupantes.

Segundo Plínio Fazol, gerente de marketing e novos produtos da Tecfi, pesquisas mostram que, quando a troca deste filtro não é realizada no tempo adequado, a concentração de poluentes dentro de um veículo pode ser muito maior que fora dele, podendo causar doenças alérgicas e respiratórias, como crises de rinite, sinusite, asma, bronquite e até pneumonia.

Fazol, relata: “Com os dutos impregnados por sujeiras e bactérias, o ambiente interno do veículo é contaminado, e os ocupantes passam a respirar um ar muito poluído. Além disso, o ar-condicionado pode acabar forçando o trabalho do compressor de ar, gerando também aumento do consumo de combustível”. Os filtros de cabine da Tecfil retém até 99% das impurezas e são capazes de filtrar partículas até 25 vezes menores que um fio de cabelo.

Mas como saber se já está na hora de trocar o filtro? Segundo Plínio, o filtro de cabine apresenta alguns sinais quando já está no momento (ou quando já passou da hora) de trocá-lo. Se o motorista percebe que o ar-condicionado está perdendo sua eficiência mesmo refrigerando o veículo ou apresentando mau cheiro, pode ser a hora de revisar o filtro.

Fazol acrescenta que há ainda uma forma mais simples de verificar se já está na hora da troca e alerta: “O filtro costuma apresentar algumas marcas visuais que deixam clara a necessidade da troca como partículas escuras de poeira e resíduos”.

O filtro de cabine também pode apresentar outros sinais como rasgos ou falhas no papel, e acúmulo de sujeira que obstrui os poros do papel. “É sempre importante lembrar que não se deve lavar os filtros ou aplicar jatos de ar para limpá-los. O motorista pode acabar comprometendo ainda mais a qualidade das fibras e piorar a situação”, afirma o gerente de marketing e novos produtos.

Para evitar estes problemas, é preciso ficar atento à vida útil do filtro, que varia de acordo com a quantidade de contaminação existente no ar. Em ambientes urbanos, por exemplo, a Tecfil orienta que os filtros de cabine sejam trocados entre seis meses e um ano, no máximo. Este tempo pode ser ainda menor quando o veículo roda em locais com grande quantidade de terra e poeira. “Ter estes prazos em mente é importante para fazer uma averiguação periódica”, ressalta o executivo.

A Tecfil recomenda fazer a troca de todos os filtros na hora da troca do óleo. Além de trocar o óleo, é muito importante que o proprietário do veículo se atente em fazer a troca completa dos filtros de óleo, ar, combustível e cabine, principalmente o filtro de cabine que está ligado diretamente à saúde dos ocupantes. Realizar a higienização do sistema de ar condicionado, como os dutos e difusores que o ar percorre, também contribui na hora de instalar um novo filtro.

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