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Recuperação nos serviços aponta para queda menor na reposição

O sistema PULSO DO AFTERMARKET, que acompanha semanalmente o movimento nas oficinas mecânicas independentes do Brasil, está indicando um crescimento de passagens nas oficinas superior à previsão do modelo econométrico realizado em maio. Esta realidade esta fazendo cair a previsão de queda anual do setor. Saiba todos os detalhes desta ótima noticia lendo esta matéria exclusiva da mala-direta Oficina Brasil

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Por Equipes CINAU e Fraga Inteligência de Mercado


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Nesta edição damos continuidade às informações geradas pelo PULSO DO AFTERMARKET desenvolvido em parceria pelas duas empresas líderes da BI (Business Intelligence) do segmento de reposição: CINAU – Central de Inteligência Automotiva e Fraga Inteligência de Mercado.

Os números continuam indicando, de forma sustentável, que os serviços nas oficinas mecânicas de linha leve e comercial leve voltaram ao patamar normal pré-pandemia.

Para acompanhar o movimento das oficinas basta acessar www.pulsodoaftermarket.com.br .

Em caso de dúvidas ou necessidade de informações customizadas entre em contato pelo e-mail pulsodoaftermarket@oficinabrasil.com.br 

Esta tendência de um efeito rebote é provável, pois há serviços “represados” pelo efeito da pandemia. De comprovável, até agora,  é que a previsão inicial do modelo econométrico da CINAU/FRAGA  previa,  em meados de maio,  uma queda total do mercado de reposição de linha leve e comercial leve para algo em torno de 9,5%, porém diante dos números atuais caiu para 7,81%!Para sermos mais precisos, nas últimas três semanas os serviços se mantiveram quase 10% acima do patamar normal, o que pode indicar um efeito “rebote” caso se sustente por mais tempo.

O importante para você que atua no mercado de reposição e que agora, graças ao PULSO DO AFTERMARKET, é que dispõe de uma ferramenta para balizar as expectativas de resultado de sua empresa em relação a este fatídico ano de 2020.

Comparando os resultados de sua empresa com os dados do PULSO DO AFTERMARKET será fácil de entender se diante desta crise sua empresa perdeu ou ganhou market share.

Importante registrar que estes dados do PULSO DO AFTERMARKET envolvem indicadores nacionais, e servem com um balizador para o mercado como um todo, porém com as dimensões continentais do Brasil, caso haja interesse as equipes da CINAU e FRAGA têm condições de personalizar estes indicadores, por região e por linha de produto (dispomos de dados de 50 linhas de produtos), para tanto basta contatar o e-mail pulsodoaftermarket@oficinabrasil.com.br

De posse da informação personalizada para a área de atuação de sua empresa (região e produto) ficará mais fácil para avaliar o desempenho de sua empresa frente ao seu mercado de atuação e dependendo da comparação dos resultados de sua empresa e o mercado local, pode ser que 2020 ainda seja um ano a ser comemorado.

Afirmamos isso pois, nos momentos de crises, os responsáveis pelas empresas que atuam no mercado de reposição (fabricantes, distribuidores, lojistas, montadoras/concessionários etc.) têm reações diversas e aqueles que erraram em suas decisões perderão market share. Estas consequências  são as inexoráveis leis nos mercados competitivos como é o caso do aftertmarket automotivo.

Porém uma coisa é certa: aqueles executivos e empresários que tomaram decisões amparados em dados da base geradora de demanda (as oficinas) certamente estão comemorando os “vacilos” dos concorrentes que subestimaram a capacidade de reação do aftermarket. Ganha sempre quem toma decisões baseado em dados. 

Passagens em alta não significam faturamento maior

O PULSO DO AFTERMARKET mede as passagens nas oficinas (serviços), porém de que adiantaria um volume de serviços acima do patamar histórico se o ticket médio tivesse caído significativamente, faltasse crédito da oficina junto ao fornecedor,  inadimplência na oficina (cliente que não paga) e o desabastecimentos de peças  alcançassem as alturas?

Para podermos oferecer um quadro completo da situação do mercado de reposição, aproximadamente a cada 15 dias a CINAU promove uma survey com uma amostra em torno de 800 oficinas em âmbito nacional para extrair percepção e avaliações “qualitativas” que são essenciais para completarmos o quadro de comportamento do mercado.

Acompanhe a seguir os resultados desta última survey, que ouviu 845 oficinas entre os dias 3 e 4 de agosto. A interpretação dos dados em parte chancela nossa percepção de que o mercado de reposição está firme, forte e praticamente recuperado desta pandemia.

Por outro lado a pesquisa evidencia que ainda há riscos que não foram totalmente afastados para que o resultado financeiro (faturamento) do setor enfrente uma queda equivalente ao que prevê o PULSO DO AFTERMARKET,  de aproximadamente 7,81%.

A primeira boa notícia vem em relação ao ticket médio (considerando apenas peças e lubrificantes) que no estado de São Paulo, onde é medido pela CINAU, está próximo ao patamar pré-pandemia de R$ 380,00. 

Já as preocupações ficam evidentes com os dados de dificuldade de encontrar peças, que continua num patamar elevado de 40%, quando o normal não chega a 20%.

Preocupa também um leve aumento da inadimplência dentre os meios de pagamento “vulneráveis” como depósito, cheque e boleto. 

Já pelo lado do comportamento da oficina identificamos que ainda há 3% das oficinas fechadas, porém, outras mostram que estão correndo atrás dos serviços com o aumento do serviço de leva e traz para o maior patamar já medido de 73% dos estabelecimentos! 

Muito mais informação você pode extrair com sua própria interpretação dos dados e suas evoluções ao longo do tempo, porém a última pergunta que fizemos de caráter 100% de “percepção” e muito reveladora mostra que o otimismo está prevalecendo forte entre os donos de oficinas,  67% estão felizes por estarem inseridos na indústria do aftermarket, já para 23% o sentimento é de “normalidade” o que é excelente e apenas para 10% há um sentimento pessimista.

Sem qualquer pré-julgamento, mas assim como alertamos no início desta matéria sobre o comportamento dos empresários e executivos das indústrias e elos comerciais, também os donos de oficinas reagem de forma diversa diante do desafio da crise. Temos os arrojados que correram atrás do serviços e hoje sustentam um número de passagens superior ao período pré-pandemia e aqueles que ainda estão esperando o cliente aparecer... 

Para concluirmos, o que vem à mente é uma mensagem que ouvimos numa palestra do conhecido Professor Luis Almeida Marins Filho: “...para vencer no mercado é como tentar subir uma escada rolante que está descendo, quem fica parado vai pra trás, quem caminha fica parado, só consegue subir quem  correr”. 

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