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Sindirepa Nacional destaca ações importantes para oficinas de funilaria e pintura

O segmento de funilaria e pintura vem obtendo uma série de conquistas significativas nos últimos anos que trazem benefícios às oficinas

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Por Da Redação


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Medidas ajudam a melhorar a produtividade nas oficinas, reduzem o tempo de permanência de veículos sinistrados que não são reparados por serem classificados pelas seguradoras como indenização integral e também corrigem distorções, garantindo remuneração para “atividades acessórias”.

O segmento de funilaria e pintura vem obtendo uma série de conquistas significativas nos últimos anos que trazem benefícios às oficinas. Em 2011, houve significativa redução do tempo de permanência de veículos sinistrados salvados (classificados pelas seguradoras como indenização integral) de três meses para, no máximo, uma semana. “Isso ajudou muito a evitar que as oficinas ficassem repletas de veículos que não seriam reparados e ocupavam espaço de outros que precisavam ser consertados, existe na câmara um canal de comunicação com a FenSeg – Federação Nacional de Seguros Gerais – e as seguradoras que têm o compromisso de tratar de imediato as possíveis exceções e indenização pela estadia abusiva”, afirma o coordenador da Câmara de Colisão do Sindirepa Nacional, José Nogueira dos Santos. Outra importante mudança foi a diminuição do prazo para o pagamento da remuneração da empresa feita pela seguradora que passou de 40 dias, em média, para 10 dias. “Assim, foi possível melhorar o fluxo de caixa das oficinas”, explica.

Em 2012, o segmento conseguiu uma grande vitória que trouxe ganhos efetivos: a remuneração das “atividades acessórias”, que demandavam tempo dos profissionais da oficina, mas que não eram reconhecidas pelas seguradoras como serviços essenciais, e o reajuste anual do valor da mão de obra. “Desta forma, conseguimos amenizar a defasagem e implementar a cultura de revisão automática anual, pois constatamos que algumas seguradoras não aplicavam nenhum tipo de correção por mais de cinco anos. Mas, isso não significa que atende plenamente a rentabilidade do negócio, porém fica definido um formato mais adequado para essa cadeia de valores e a evolução no diálogo”, analisa.

Em 2013, a câmara tratou de questões relacionadas à implantação dos acordos estabelecidos com as 12 principais companhias de seguros que atuam no setor automotivo. A lista contempla 23 empresas.

Para 2014, os trabalhos serão concentrados para nivelar todas seguradoras que estão abaixo da linha de corte devido à avaliação de vários requisitos estabelecidos pela câmara, além de melhorar a performance no fornecimento de peças e estudar a elaboração de uma tabela tempária de referência nacional para a colisão, usando métodos que simplificam e padronizam a especificação dos serviços. Segundo Nogueira, há muito o que fazer. “É preciso que a melhoria da eficiência seja uma prática constante nas oficinas e as seguradoras precisam fortalecer aliança estratégica com o reparador. A frota segurada deverá crescer e o mais importante e desafiador é fazer tudo isso em 2014 sem onerar o custo para o consumidor final”, finaliza.

Sobre a Câmara de Colisão do Sindirepa Nacional - Criada há mais de 20 anos para tratar de assuntos ligados ao segmento de funilaria e pintura, a Câmara Setorial de Colisão do Sindirepa-SP.

Em maio de 2012, quando foi eleita a diretoria do Sindirepa Nacional, constituído para representar os Sindirepa dos Estados de São Paulo, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Goiás, Pernambuco, Bahia e Mato Grosso, também foi estabelecida a Câmara Setorial de Colisão do Sindirepa Nacional, tendo como coordenador o atual gestor e fundador da Câmara de Colisão do Sindirepa-SP, José Nogueira dos Santos, que também é vice-presidente da entidade paulista e diretor do Instituto da Qualidade Automotiva.

A Câmara Setorial de Colisão tem como objetivo oferecer assessoria em várias áreas das oficinas especializadas em funilaria e pintura, como gestão, treinamento de profissionais por meio de convênios com o SENAI, SEBRAE e outros institutos de ensino. Também estuda a parte de tributos e jurídica que geram impacto nas empresas, assim como questões ligadas ao meio ambiente, pesquisa de mercado, tecnologia da informação e orçamentação.

Com uma média de seis reuniões anuais com a FenSeg, possui estreito relacionamento com o mercado segurador.

Com a atuação nacional a Câmara estabeleceu um canal de comunicação com os Sindirepas estaduais por intermédio de newsletter eletrônica, videoconferências e encontros. Representantes dos Sindirepas também participam das reuniões com a FenSeg a fim de ampliar a discussão de temas relevantes para o segmento de colisão.

O trabalho da câmara é dividido por assuntos e envolve a participação de vários reparadores

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