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Logística aplicada ao estoque da sua empresa. É isso o que a SLIDELOG oferece

Com mais de 13 anos no mercado, e 3 no cenário brasileiro, a empresa de intralogística acredita na reinvenção do mercado automotivo

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Por Vinícius Montoia


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Pedro Ribeiro tem 53 anos e mais de 36 de experiência profissional, metade dos quais no mundo da automação logística. É o fundador e sócio proprietário da SLIDELOG, empresa de origem portuguesa responsável pela melhora da intralogística de seus clientes. Atualmente Ribeiro mora em São Paulo, mas teve grande parte da vida dedicada à diretoria-geral da empresa líder de mercado after-market em Portugal. Confira a entrevista exclusiva que o sócio-proprietário da SLIDELOG concedeu ao Oficina Brasil:

JOB: Como a Slide Log foi fundada? Onde ela atua? Para qual público ela oferece serviços?

PR: A SLIDELOG nasce na sequência do fecho da subsidiária portuguesa de uma multinacional suíça em dezembro de 2002. Nessa altura eu era o country manager e recusei uma carreira executiva na Europa para fundar a minha própria empresa: a SLIDELOG nasceu em janeiro 2003. Dez anos mais tarde (em julho de 2013) foi criada a SLIDELOG Brasil.

A SLIDELOG oferece aos seus clientes a possibilidade de melhorar substancialmente a performance financeira de suas empresas por via de aumento de eficiência da função intralogística. Trabalhamos com todos os setores de atividade econômica, indústria, distribuição, defesa e saúde. Pouca gente percebe que a rentabilidade de seu negócio passa pela eficiência da Cadeia de Suprimento, e toda a cadeia de valor agregado da Indústria Automotiva se beneficia imensamente da otimização logística.

JOB: Qual tipo de serviço a Slide Log presta? Nos dê alguns exemplos de ganho de produtividade em logística e como isso foi elaborado pela empresa.

PR: Vendemos sistemas e máquinas que ajudam a controlar o acesso ao estoque e garantem a disponibilidade de inventário, reduzem o espaço ocupado em armazéns, reduzem o pessoal, entre outros.

Por exemplo, temos um cliente que vende reboques e semirreboques de caminhões. No seu Centro de Assistência, o estoque que ocupava mais de 200m2 ficou concentrado em um espaço de 9m2, ou seja, reduzimos a área de almoxarifado em mais de 95%. Com o espaço liberado criou novas estações de trabalho dentro do edifício existente, para além de ter reduzido o pessoal de almoxarifado e ter obtido controle total de estoques com a consequente redução de desvios ou perdas de inventário, tendo o retorno de investimento sido inferior a 18 meses.

JOB: Você é experiente em logística aplicada em um mercado moderno e competitivo como o Europeu. Como você enxerga as oportunidades e o mercado brasileiro?

PR: O setor automotivo está passando no Brasil por uma profunda mutação e acredito que nunca mais voltará a ser o que foi. A Europa passou por algo semelhante há muitos anos atrás e reinventou o negócio. A venda de automóveis novos é com margens praticamente nulas, portanto, o negócio teve de ser reinventado, de forma diferente para cada player.

Por exemplo para as Concessionárias:

- Novas fontes de rendimento, pelo comissionamento de financeiras e especialmente pela prestação de serviços de manutenção (oficina) e venda de peças;

- Estratégias de Ciclo de fidelização (venda carro + manutenção + peças + recompra do usado e venda de novo carro);

- Procura de fidelização de clientes para manutenção cujos veículos ficam fora da garantia com qualidade do serviço, disponibilidade de peças e preços competitivos relativamente aos fast services, oficinas independentes e aftermarket;

- Rentabilização dos ativos existentes com redesenho de layout para acomodar mais estações de trabalho no mesmo espaço e

- Redesenho de processos de trabalho para aumentar a produtividade dos recursos (humanos, infraestrutura e financeiros).

Outro exemplo: as distribuidoras de peças passaram a ter como cliente final a oficina independente e não mais o distribuidor local, com níveis de serviço muito elevados.

Quase todos esses aumentos de eficiência ou de desempenho passam pela melhoria da Cadeia de Suprimento, e é justamente aí onde a SLIDELOG atua fornecendo máquinas, software e processos a seus clientes que buscam maior rentabilidade para o seu negócio.

JOB: Como será o futuro da empresa no Brasil, quais são os próximos passos e investimentos?

PR: A SLIDELOG ambiciona ser o fornecedor de primeira escolha para organizações que procuram maior eficiência através da introdução de sistemas inteligentes de armazenamento ou de preparação de encomendas de elevada produtividade.


Passados os primeiros anos em que conquistamos clientes como Força Aérea Brasileira, Marinha do Brasil e tantos outros, 2017 marcará o início de abordagem ao importantíssimo mercado automotivo, especialmente as oficinas, distribuidores de peças e concessionárias.

JOB: Fique a vontade para deixar qualquer esclarecimento, recado ou informação para nossos leitores.

PR: A preocupação da SLIDELOG é demonstrar aos empresários e aos responsáveis por tomar decisões nas empresas o potencial da logística de materiais em termos de armazenamento e preparação de pedidos e o quanto isso impacta em termos de eficiência de gestão, especialmente num setor tão fortemente competitivo quanto o automotivo.

Por isso temos em preparação uma série de workshops destinados aos proprietários e administradores de empresas do setor. Assim que o programa for lançado daremos notícia à OFICINA BRASIL!

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