Oficina Brasil


Afinidade com os reparadores é uma relação de ganha-ganha

Uma das empresas que mais investe em relacionamento com o reparador é, sem dúvida, a MTE-THOMSON, fabricante de válvulas termostáticas, sensores Lambdas (oxigênio) entre outros produtos. O responsável por isso é Alfredo Bastos Jr., gerente de Marketing, que há 21 anos atua na empresa

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Por Alexandre Akashi


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Com um material técnico de alta qualidade em informações, uma das matérias-primas do reparador, a MTE-THOMSON conquista a confiança e credibilidade necessária para se tornar referência no setor da reparação. Além disso, investe em programas que auxiliam o profissional a gerir a oficina, com palestras sobre Gestão e Direito Preventivo.

“Criar afinidade com os reparadores é uma relação de ganha-ganha. Você leva uma informação e traz outra”, afirma Bastos Jr. Confira abaixo a entrevista concedida com exclusividade para o jornal Oficina Brasil em que o executivo fala sobre relacionamento com o reparador e os próximos passos da empresa no mercado.

Jornal Oficina Brasil
– Como foi 2010 e quais as expectativas para 2011?
Alfredo Bastos Jr. – O ano de 2010 foi dentro do projetado na questão de resultados e bastante satisfatório nas ações e produtos lançados. Para 2011, acreditamos que as coisas serão ainda melhores, a frota de veículos está crescendo e temos ainda a continuidade da inspeção veicular ambiental em São Paulo e o início em outras cidades, o que aumenta a demanda na manutenção preventiva e consequentemente nas oficinas. Nosso programa Fidelidade Mecânico está a todo vapor, cadastrando, premiando e fidelizando cada vez mais nossos reparadores e, logo mais teremos o maior acontecimento do ano para o nosso setor - a Automec. Tudo isso já faz de 2011 um ano de muitas conquistas e sucessos.

JOB – A MTE-THOMSON é reconhecida no aftermarket pelo forte relacionamento com os reparadores. Como surgiu a ideia de investir neste profissional?
ABJ – Este é um trabalho de mais de 20 anos, construído dia a dia, com muita dedicação junto ao principal elo da cadeia automotiva, os reparadores. No início, o conhecimento sobre os nossos produtos e o do sistema de arrefecimento era muito limitado. Para se ter uma ideia, alguns reparadores achavam que a válvula termostática não tinha função no veículo. Foi um mito criado nos anos 50 com os veículos importados. A vinda da injeção eletrônica no começo dos anos 90 e a necessidade de mais informações, nos levou a tentar ajudar os mecânicos sobre o assunto e a correta utilização e aplicação de nossos produtos. Hoje continuamos este processo com a Inspeção Veicular, afinal o aprendizado não termina nunca. Em 2010, fechamos com mais de 20 mil mecânicos treinados, incluindo os do Brasil e América Latina.

JOB – Quais benefícios isso traz para a empresa?
ABJ – É muito gratificante criar esta afinidade com os reparadores, pois é uma relação de ganha-ganha. Você leva uma informação e traz outra. Cria-se um elo de confiança ímpar em nossos produtos e serviços e o setor como um todo melhora. Além também de criar uma história com as pessoas pela experiência vivida. Ainda lembramos da época da chavinha para descobrir o código de falhas na injeção eletrônica e rimos muito com isso. É maravilhoso. Hoje, participar ativamente e manter um relacionamento com o setor é de extrema importância para nós, pois estamos sempre atentos para melhorar nossos produtos e serviços, atendendo a evolução e as necessidades do mercado de acordo com o que recebemos de retorno dos reparadores. É para a satisfação e oferecimento do melhor produto que buscamos estar sempre próximos e atentos a eles.

JOB – O número de programas que a MTE-THOMSON mantém atualmente é impressionante. Quais os destaques e quais as novidades para 2011?
ABJ – Estamos com uma grade de treinamentos bem completa, tendo entre os nossos palestrantes, os melhores do Brasil. Os temas vão desde o Arrefecimento, Injeção, Flex, Motos até Inspeção Veicular, Seu carro Fala! (para dos donos de carros, clientes das oficinas) e os novos, como o Direito Preventivo, Administrando sua oficina e o Encontro Técnico Sensor Lambda (teórico e prático). Além da presença todo mês no RTA via satélite e o lançamento em 2011 do Canal MTE na Umec, Universidade do Mecânico pela internet. Fomos os primeiros também a montar toda a rede social para os reparadores como blogs, facebook, youtube, twitter etc. O principal destaque é o nosso Programa de Fidelidade Mecânico MTE, onde o reparador pode adquirir cursos, manuais técnicos, software de gestão e milhares de prêmios para a oficina, para ele e para a família apenas utilizando nossos produtos, sem gastar nada mais com isso, e ainda teremos grandes novidades também em 2011. Já começamos a todo vapor com o lançamento do Mecânico Mais, onde quem é do programa Agenda do Carro pode somar os pontos com a Dayco e trocar mais rápido pelos prêmios. Isto é inédito no setor, é o “Multiplus Automotivo”, ou seja, duas indústrias juntas para o bem do reparador. Também lançaremos em breve uma nova abordagem para a nossa rede de Oficinas MTE; hoje são quase 550 oficinas.

JOB – Os temas das palestras que vocês ministram vão além da apresentação do produto. Como isso é revertido em benefício para a empresa?
ABJ – Procuramos sempre suprir todas as necessidades da oficina apoiando grupos de reparadores, para facilitar e levar informação, pois, como qualquer empresa, eles também tem que pagar as contas, fazer fluxo de caixa, cuidar dos funcionários, entender da Lei do Consumidor, atrair novos clientes, etc. O retorno é diferente e gratificante - isso nos traz o benefício da confiança - pois nosso interesse é de realmente ajudar para que toda a oficina funcione bem! Uma das grandes preocupações que a oficina tem é a falta de mão de obra especializada. Este é um tema grave e que devemos discutir já. As oficinas não crescerão por falta de carro “quebrado” e sim pela falta de bons profissionais. Precisamos tornar a profissão atrativa e trazer o jovem para ser um mecânico e, para que isso aconteça, tomamos uma iniciativa com o Centro Paula Souza (Escola Técnica), mas ainda precisamos evoluir sobre o assunto neste ano.

JOB
– Vemos a MTE-THOMSON muito focada com o tema manutenção preventiva. Como o reparador pode adotar uma postura de prevenção sem que ela seja encarada como “empurroterapia”?
ABJ – “Manutenção preventiva” são as palavras mágicas tanto para a saúde do carro como para a nossa. Precisamos de alguma forma levar glamour para a reparação do veículo. Afinal, o carro em si e seus acessórios têm tanto valor, gasta-se tanto com isso, e quando chega na hora do reparo o cliente não tem esta percepção? Este é um trabalho “de formiga”, mas tecnicamente necessário e comprovado. É uma ação que todos ganham, pois é boa para o veículo, para o bolso do proprietário e para o meio ambiente. Na nossa ação com a Rádio Bandeirantes e o Sincopetro, por exemplo, onde já realizamos mais de 10.000 inspeções gratuitas, a reação do dono do carro  é extremamente positiva e reforça que a manutenção preventiva não é “empurroterapia”. Com os internautas no programa Agenda do Carro também temos esta mesma reação. Outra iniciativa importante que patrocinamos é o Carro 100%, inédito para o setor, pois é uma campanha que visa conscientizar o dono do carro sobre a importância da manutenção preventiva e que todos devemos apoiar; a resposta do consumidor final é muito positiva. Achamos que sem dúvida este é o caminho.


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