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WR-V, o menor SUV da Honda no Brasil, conquista os reparadores pelo conjunto de qualidades

Tradição da marca japonesa, facilidade de acesso aos principais itens de desgaste e conjuntos eficientes de motor, transmissão, suspensão e freios garantiram a aprovação do modelo

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Por Mario Curcio


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Embora desenhado a partir do Honda Fit, um carro global, o WR-V é uma criação com forte influência da engenharia brasileira. É verdade que ele compartilha portas, vidros e equipamentos internos com o carro que lhe deu origem, mas também recebeu peças exclusivas como grade dianteira, capô, faróis e muitas outras não vistas por fora.

As mudanças na carroceria e nas suspensões são apropriadas para um utilitário esportivo e tiveram a participação do Centro de Pesquisa e Desenvolvimento de Sumaré (SP), uma grande área inaugurada em fevereiro de 2014. Na época a Honda investiu aproximadamente R$ 100 milhões no novo setor.

Neste centro tecnológico trabalham mais de 200 pessoas. A engenharia da montadora teve um grande desafio para a criação do WR-V. Isso porque os consumidores daquele SUV pequeno que começava a nascer queriam coisas às vezes incompatíveis uma com a outra: bom espaço interno, mas tamanho compacto por fora; carroceria mais alta, mas sem perda de dirigibilidade; agilidade, mas com economia de combustível.

E assim o WR-V foi ganhando forma até ser mostrado ao vivo pela primeira vez no Salão do Automóvel de 2016. Essa aparição gerou uma grande expectativa. Isso porque ele era menor e custaria menos do que o já consagrado Honda HR-V, o utilitário esportivo mais vendido no Brasil em 2015 e que terminaria 2016 novamente no primeiro lugar. 

As vendas do WR-V começaram em março de 2017 e a euforia inicial criada pela chegada do modelo não se traduziu em grande volume de vendas. Ele terminou 2017 em oitavo lugar entre os SUVs à venda no Brasil, com pouco mais de 15 mil unidades. Este foi seu melhor ano em quantidade e posicionamento no ranking.

Em 2018 o WR-V caiu para a  décima posição, com 14,8 mil unidades, em 2019 foi o 14º colocado, com 12,2 mil emplacamentos, e fechou 2020 como o 12º, com 10,6 mil unidades licenciadas. Em 2021 foram 10,3 mil carros vendidos, que resultaram na 15ª colocação. Em pouco menos de cinco anos ele teve 63 mil unidades emplacadas no Brasil. Como comparação, no mesmo período foram vendidos mais de 90 mil Honda Fit e mais de 200 mil Honda HR-V.

Além de abastecer o mercado local, o WR-V fabricado no Brasil também foi exportado para mercados regionais como Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia, Equador, Paraguai, Peru e Uruguai. Mas a recente mudança de geração do Fit (que agora se chama New City Hatchback) e a nova legislação de emissões para veículos leves, Proconve L7, fizeram com que a Honda decretasse o fim do WR-V.

O carro cedido pela montadora nesta avaliação dos reparadores era da versão topo de linha EXL, equipada com apoio de braço central, acabamento de couro, ar-condicionado digital, sistema de áudio com quatro alto-falantes e dois tweeters. 

O banco do motorista conta com regulagem de altura e a coluna de direção tem ajustes de altura e profundidade. A relação de itens de conforto e conveniência inclui console central com porta-copos e porta-objetos, Iluminação interna dianteira individualizada e também central. O porta-malas do carro também é iluminado.

A versão EXL traz também porta-objetos nas portas, porta-revistas atrás dos bancos do motorista e passageiro e o sistema de rebatimento Magic Seat Honda, um recurso que permite grande aproveitamento interno, seja para utilizar o espaço traseiro para carga, seja para formar uma cama ao baixar os bancos dianteiros e criar uma grande superfície em conjunto com os traseiros. As rodas de liga leve de 16 polegadas calçam pneus 195/60. As caixas de roda recebem molduras plásticas e os para-choques dianteiros e traseiros trazem skidplates, aqueles acabamentos centrais prateados.  

Além das luzes diurnas do tipo DRL, o WR-V EXL tem também faróis principais e de neblina em led com acendimento automático e ajuste manual de altura, rack de teto e para-brisa degradê.

O pacote de itens de segurança inclui seis airbags (dois frontais, dois laterais e dois de cortina) e alarme, mais sistema antifurto Immobilizer.

O Honda WR-V das fotos foi levado por Oficina Brasil Mala Direta a três oficinas da capital paulista. A primeira delas, Ases, existe desde 1967. O endereço atual é a R. Gibraltar, 273 (Whatsapp 11 99493-7130). Nos anos 1960 a oficina começou como autorizada Simca na Rua São

José, também no bairro de Santo Amaro. Um dos proprietários era o reparador Justo Blanco, o “Espanhol”, que acabou comprando a parte dos sócios anos mais tarde.

Depois dos Simca vieram os Chrysler Esplanada e os Dodge. Quem passava pela Rua São José podia sempre ouvir o ronco mágico dos motores V8 que entravam na oficina para um reparo ou regulagem. Os vê-oitões nunca se desgrudaram da identidade da Ases, assim com o logotipo com a bandeira quadriculada.

A experiência com carros de alto desempenho acabou conquistando colecionadores de carros antigos, atualmente os principais clientes da Ases. Mas o local também está equipado para receber automóveis atuais como o WR-V. No dia da visita feita por Oficina Brasil Mala Direta havia um raro Esplanada GTX 1969, um Ford Mustang também 1969 e um Ford Coupé 1941, além de um Chevrolet Chevette 1975 e um Fusca 1968. O chefe de oficina Marcelo Alexandre Poli foi quem nos recebeu. 

Também antigo é o Centro Automotivo Rodcar, na R. Doutor Rubens Gomes Bueno, 145, cel. (11) 99991-9055. O negócio começou em 1940 e atualmente é comandado por Douglas Rodloff, neto do fundador da empresa. “Foi meu avô, Rodolfo Rodloff, quem começou tudo. A oficina está no endereço atual desde 2003”, recorda o reparador.

A parede do escritório mostra um pouco de quem é Douglas. Ali se veem 16 certificados de cursos ao lado de uma foto histórica dos pilotos de Fórmula 1 Ayrton Senna, Alain Prost, Nigel Mansell e Nélson Piquet, todos sorrindo e tentando disfarçar a rivalidade que tinham na pista.

Na mesma parede há um trecho da Bíblia como prova da fé de Douglas, que contraiu a Covid-19 e ficou seis meses afastado do trabalho, mas voltou com todo o gás. “Foi um período difícil e vi o faturamento cair. Agora preciso mexer na oficina, aplicar pintura epóxi no piso, mas não está sobrando tempo porque o movimento voltou”, diz Rodloff.

Ele comanda um time de quatro profissionais numa empresa especializada em suspensões, pneus, direção, escape, mecânica e elétrica. Fez ensino médio profissionalizante e outros três cursos técnicos na área automotiva.

Oficina Brasil também levou o WR-V à VTR Motors, na Rua Américo Brasiliense, 1200, administrada por Cláudio Vitoriano. “A oficina está aberta desde 1996, mas passei por outros trabalhos. Fiz Senai, vários cursos de aperfeiçoamento e também dei aula numa escola técnica”, diz o proprietário.

Bem localizada, a VTR Motors faz serviços gerais e também repara automóveis nacionais e importados.

“Chegamos a receber 230 carros por mês antes da pandemia e com a chegada do vírus esse movimento mensal caiu para 90 a 110 veículos”, recorda.

PRIMEIRAS IMPRESSÕES

O WR-V é uma carro bem acertado; difícil não gostar do conforto e economia. O desempenho geral também é bom, mas há quem pense que poderia ser mais ágil, como você verá a seguir. O motor do SUV é um 1.5 flex.O câmbio é automático do tipo CVT, ou seja, um par de polias variáveis substitui boa parte das engrenagens. Sua programação eletrônica é capaz de simular sete marchas, que podem ser trocadas por aletas atrás do volante. A posição de dirigir é outro ponto alto do carro.

Os bancos dianteiros  e o traseiro seguram bem o corpo, mesmo em curvas mais fechadas, e os comandos no volante e no painel central ficam todos bem localizados.

Chama a atenção ao lado do volante um porta-latas colocado diante da saída esquerda de ventilação. O ar soprado ali ajuda a manter a bebida numa temperatura agradável. Além dos porta-objetos nas portas, o carro traz também um apoio de braço entre o motorista e o passageiro da frente capaz de guardar pequenos volumes como: celular, moedas e outros objetos.

Com o banco traseiro em posição normal (sem a utilização do recurso Magic Seat), o WR-V tem porta-malas com capacidade para 363 litros. Isso é possível graças à utilização de um estepe temporário, com apenas 135 milímetros de largura (os pneus normais têm 195 mm). Com os bancos de trás rebatidos o volume útil passa para 1.045 litros.

Cláudio Vitoriano recorda que é possível transportar até bicicletas neste espaço. E se o banco do passageiro da frente também for baixado caberão pranchas de surfe e outros objetos longos. O espaço para as pernas de quem viaja no banco traseiro é admirável para um automóvel com pouco mais de quatro metros de comprimento e 2,55 m de distância entre-eixos. E o túnel central baixo garante conforto também para quem viaja no meio do banco. Nada de aperto ou estresse. Todos os cinco ocupantes são tratados com respeito, da mesma forma como no Honda Fit.

AO VOLANTE

Agradar a todos não é algo fácil e o motor 1.5 do WR-V nem sempre corresponde às expectativas de quem dirige o carro. “Sinto falta de um turbo”, dispara Douglas Rodloff, da Rodcar. Marcelo Poli, da Ases, considera o desempenho razoável para a proposta do carro. Foi ele quem fez a volta mais prolongada dirigindo o WR-V. Achou o SUV um pouco ruidoso, com muitos plásticos aparentes e pouco tecido nos materiais de acabamento. Com mais de 1,80 metro de altura, Marcelo Poli elogiou o espaço para quem vai no banco de trás.

Cláudio Vitoriano, da VTR Motors, aprovou o carro sem restrições: “A Honda acertou a mão. Excelente o motor, não deixa nada a desejar. Gosto também das respostas desse câmbio.” O desenho do carro e a altura da carroceria foram outros pontos destacados por Vitoriano. “Os japoneses não vêm para brincar”, diz.

MOTOR

Desde o lançamento, o WR-V utilizou o mesmo motor 1.5 i-VTEC, que entrega 115 cv com gasolina e 116 cv com etanol. A potência máxima sempre surge a 6.000 rpm. O torque produzido com gasolina é de 15,2 kgfm e passa a 15,3 com a utilização de etanol. A faixa de rotação do torque máximo também é a mesma para os dois combustíveis, 4.800 rpm.

O espaço para manutenção em torno desse motor é bom para os padrões atuais, como no acesso à sonda lambda e a outros componentes. “O acesso às velas e às bobinas é fácil, embora seja preciso remover o coletor de admissão para chegar aos bicos injetores”, lembra Douglas Rodloff.

“A manutenção do WR-V não é enrolada. É um carro melhor para trabalhar do que o Fit”, diz Marcelo Poli. “As trocas de filtro são fáceis”, diz, referindo-se ao de combustível e ao de óleo. Douglas Rodloff mostra que também é simples a substituição do filtro de ar.

“É fácil remover a tampa”, demonstra. O acesso à correia poli-V e ao alternador foi outro ponto ressaltado pelo reparador.

Também não há dificuldade para chegar ao canister ou à tubulação de combustível. Chama a atenção neste pequeno Honda a qualidade dos componentes do sistema de escape e de uma de suas juntas, fixada por molas. Marcelo Poli e Cláudio Vitoriano destacam também o acesso facilitado ao coxim central de câmbio e motor e ao sistema de arrefecimento, cujas mangueiras podem ser removidas sem problema com a utilização de um alicate apropriado. A inspeção do nível do fluido do radiador também é simples e a bateria, bem localizada, tem substituição facilitada.

Os dados de consumo informados são bons: 8,1 km/l na cidade com etanol e 11,7 km/l com gasolina. Na estrada esses valores sobem para 8,8 km/l (e) e 12,4 km/l (g).  

Se tivesse permanecido em linha, o WR-V poderia receber um novo motor 1.5 adotado na atual linha City (sedã e hatch), que ganhou injeção direta de combustível e passou a contar com 126 cavalos, ou seja, um aumento considerável de 8,6% na potência máxima.

TRANSMISSÃO

A evolução dos projetos e da programação eletrônica está vencendo parte da resistência inicial que o consumidor e também os reparadores tinham ao uso das transmissões automáticas do tipo CVT.

Do alto de sua experiência com carros automáticos antigos e importados, Marcelo Poli, da Ases, revela para Oficina Brasil: “Gosto particularmente dos câmbios CVT porque são mais confiáveis que os automáticos convencionais. Estes têm uma vida útil curta”, revela.

Cláudio Vitoriano também gosta da agilidade resultante do câmbio CVT, mas Douglas Rodloff se queixa de certa lentidão nas acelerações. Essa demora é o que se costuma chamar de “efeito chiclete” no jargão dos fanáticos por graxa. Mas a cada ano essas transmissões evoluem e vão deixando para trás a má impressão dos primeiros modelos.

FREIO, SUSPENSÃO E DIREÇÃO

Os freios do WR-V partem de uma receita muito difundida, com discos ventilados na dianteira e tambores nas rodas traseiras. O conjunto atende bem ao uso geral do carro. “Tem bons freios”, dispara Cláudio Vitoriano, da VTR Motors. Marcelo Poli também aprovou a eficiência do sistema durante o test-drive, mas pensa que os freios traseiros poderiam ser a disco também.

A suspensão dianteira é do tipo McPherson e a traseira, por barra de torção. As duas soluções também são comuns, com manutenção facilitada, como no caso da substituição dos amortecedores da frente.

Cláudio Vitoriano ressalta também o bom acesso às buchas da bandeja inferior e à bucha-mancal da barra estabilizadora. Ele aprovou ainda a altura da carroceria: “Este é um carro perfeito para utilizar em cidades como São Paulo”, afirma.
Marcelo Poli gostou da estabilidade do pequeno SUV, mas achou as suspensões um pouco ruidosas. Sobre a manutenção, ele garante: “É preciso sempre utilizar batentes de amortecedor originais, os paralelos não funcionam bem neste carro.”

O sistema de direção do WR-V também tem fácil acesso e utiliza pinhão e cremalheira, sempre com assistência elétrica como item de série. Douglas Rodloff diz que a direção é macia e tem assistência na medida exata. Os outros dois reparadores também aprovaram a precisão do sistema.

O peso correto do volante, seja em manobras de baixa velocidade, seja andando a 120 km/h na estrada, é um dos destaques do carro. Ponto para os engenheiros da Honda outra vez.

ELÉTRICA, ELETRÔNICA E CONECTIVIDADE

Como a versão EXL é a mais completa do WR-V, o carro avaliado por Oficina Brasil Mala Direta tinha ar-condicionado com controles digitais e ajuste automático da temperatura. Sua central multimídia utiliza tela de sete polegadas sensível ao toque com interface para aparelhos com tecnologia Android Auto ou Apple Carplay, além de navegador GPS e Bluetooth com comandos que permitem atender o telefone sem usar as mãos.

O uso dessa central é fácil, intuitivo, e os motoristas mais conservadores também vão gostar da função rádio. A mesma tela da central multimídia exibe a imagem da câmera de ré. O WR-V recebe ainda sensores de estacionamento traseiros e dianteiros. Vale dizer também que o volante multifuncional deste Honda traz comando de áudio, telefonia e do controlador automático de velocidade.

O retrovisor interno é do tipo fotocrômico, que se escurece sozinho para reduzir o ofuscamento. Já os espelhos externos trazem luzes indicadoras de direção e sistema de rebatimento elétrico, um item cada vez mais desejável em garagens apertadas ou ruas estreitas e muito movimentadas.Bem equipado, o interior do WR-V na versão EXL recebe computador de bordo, tomada de 12 volts, vidros com acionamento elétrico e função “Auto” para motorista e passageiro. As travas elétricas das portas são acionadas de maneira automática quando a velocidade supera os 15 km/h e a chave é do tipo canivete, com controle de abertura e fechamento das portas.

Os faróis do Honda recebem Luzes de Rodagem Diurna (DRL) por leds, mais acendimento automático por sensor crepuscular. Contam ainda com ajuste manual de altura do facho. Os faróis de neblina e as lanternas traseiras também utilizam iluminação por leds.

Outra facilidade destacada pelo reparador Cláudio Vitoriano, da VTR Motors, é na hora de substituir lâmpadas queimadas. A arquitetura eletrônica do WR-V inclui os avisos sonoros do cinto de segurança do motorista e passageiro desatados e sistemas de segurança como o alerta de frenagem emergencial, que faz as luzes de freio piscarem numa pisada mais brusca no pedal.

Os freios incluem sistema antitravamento ABS e também distribuição eletrônica da força de frenagem (EBD). O WR-V avaliado também trazia assistente de estabilidade e tração (VSA), assistente de partida em rampa (HSA) e monitoramento da pressão dos pneus (TPMS). Como ocorre em boa parte dos carros atuais, a caixa de fusíveis fica em local de livre acesso no cofre do motor, o que facilita a identificação e troca de componentes com defeito.  

PEÇAS DE REPOSIÇÃO

Quando se trata de Honda, todos os reparadores tendem a evitar soluções mais em conta. Nas três oficinas visitadas, a palavra concessionária foi a mais repetida como fonte de itens de reposição: “Em regra recorremos às concessionárias quando precisamos substituir peças”, garante Douglas Rodloff, da Rodcar. “Tanto a Honda como sua concorrente Toyota são rápidas quando recorremos às suas redes de revendas.”

No entanto, o reparador informa que fabricantes de discos e pastilhas que já atuam há um bom tempo no País como Fras-le, TRW, Jurid e Ferodo oferecem itens competitivos e com boa qualidade.

Marcelo Poli, da Ases, também recorre às autorizadas: “Peças de reposição têm sempre de ser originais, até porque atualmente não existe carro com manutenção barata.” Poli ensina ainda que as bobinas de ignição não originais têm vida muito curta quando aplicadas neste Honda. 

Vitoriano, da VTR Motors, ensina: “As peças originais não são tão caras. Mesmo na troca de fluidos e filtros não compensa a utilização de itens paralelos. Até mesmo na troca de óleo eu só utilizo aquele fornecido pela Honda”, diz o reparador, que prefere não arriscar porque sabe da importância da lubrificação correta, sobretudo em motores Honda VTEC. 

É preciso lembrar aqui que o tema pós-venda é cada vez sensível dentro das montadoras, especialmente pela repercussão negativa nas redes sociais que a falta de uma peça pode gerar. E como essa montadora japonesa sempre cuidou bem de sua imagem, o site honda.com.br traz uma área de pós-venda com a oferta de vários itens. Dá para escolher a peça e a concessionária onde quer retirá-la. O consumidor encontra facilmente esse caminho acessando o menu no canto superior esquerdo da tela.

INFORMAÇÕES TÉCNICAS

Segundo o reparador Douglas Rodloff, a rede autorizada Honda também é uma forma de obter determinadas informações técnicas: “Mas é um pouco restrito”, admite. Ele cita ainda como fontes de informação o site Doutor IE e manuais técnicos. 
“Nós aqui na Ases obtemos informações técnicas pela internet de forma geral e também contamos com a ajuda do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) e do Sindicato da Indústria de Reparação (Sindirepa)”, garante Marcelo Poli.
Na VTR Motors, o proprietário Cláudio Vitoriano recorre ao Tecnomotor Autodata e conta também com a ajuda de bons scanners e da internet: “Dificilmente a gente fica boiando hoje em dia”, garante.

Também na área de pós-venda do site honda.com.br é possível encontrar versões digitalizadas (arquivos PDF) de manuais de manutenção, do manual do proprietário e do navegador de automóveis Honda, o WR-V inclusive. Quem gosta de explorar cada recurso da central multimídia, por exemplo, pode aprofundar seu conhecimento nesses manuais. 

RECOMENDAÇÃO

Qualidade e durabilidade são duas características que não se separam da imagem da marca Honda. E o consumidor percebe isso em todos produtos fabricados pela empresa, sejam carros, motos, quadriciclos, geradores de energia e até roçadeiras.
Não seria diferente com este carro, que também teve parecer favorável dos reparadores consultados por Oficina Brasil Mala Direta. “A marca é um fator fundamental e a Honda tem peso importante por sua tradição e qualidade”, afirma Marcelo Poli, da Ases.

“Também recomendaria o carro para diferentes clientes e estou certo de que as mulheres gostarão muito do WR-V”, garante Cláudio Vitoriano, referindo-se ao desenho e altura da carroceria, espaço interno e boa lista de equipamentos do SUV compacto.

“Eu recomendaria até mesmo pela questão das peças de reposição e a rapidez como a rede de concessionárias Honda costuma nos atender”, afirma Douglas Rodloff. Ele frisou apenas que gostaria de um motor mais potente. 

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