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Avaliação Tiguan 2.0 TSI. Turbocompressor e injeção direta geram desempenho e economia

Testamos o modelo Tiguan 2.0 TSI 16V 4Motion. Entenda mais no decorrer da matéria as nomenclaturas deste modelo surpreendente, com recursos tecnológicos que otimizam a potência e diminuem a emissão de poluentes.

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Por Da Redação


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Lançado mundialmente em 2007, o Volkswagen Tiguan recebeu uma reestilização no final do ano passado e chega, em detalhes, para o leitor do Jornal Oficina Brasil. O modelo testado vem equipado com teto solar panorâmico, Park Assist II (assistente de estacionamento em vagas paralelas e também transversais), sistema KESSY (abertura, fechamento e partida do veículo sem uso de chave), freio de estacionamento com acionamento eletrônico e sistema auto-hold (mantém o veículo parado em aclives por alguns segundos, depois de tirar o pé do pedal do freio).

Fomos à Auto Mecânica Scopino, na zona norte de São Paulo e o consultor técnico Roberto Passos de Almeida Jr. nos apresentou as principais características técnicas.

2.0 TSI

O motor 2.0 Turbo TSI 16 válvulas do Tiguan, (TSI: Turbo Fuel Stratified Injection, em português, injeção estratificada de combustível com turbo) nada mais é que um motor FSI (o mesmo do Passat), somado a um turbocompressor (foto 2), que eleva a potência em cerca de 50 cv. Em nossa avaliação, notamos uma reação extremamente forte e imediata do motor quando se pisa fundo no acelerador eletrônico, graças aos 200 cv de potência a 5.100 rpm e 28 kgfm de torque, entre 1.700 e 5.100 rpm. Com peso do Tiguan de 1.585 quilos, temos uma relação peso/potência de 7,92 kg por cv.

INJEÇÃO DIRETA

Em motores de sistema indireto, a injeção de combustível é feita no coletor de admissão, durante a descida do pistão, onde a válvula abre e injeta o combustível, trabalhando com uma pressão entre 2,5 e 3,0 bar. No sistema TSI, a injeção da gasolina também pode ocorrer diretamente na câmara de combustão, mesmo durante a fase de compressão. Para isso, possui duas bombas de combustível: uma elétrica principal, de baixa pressão (localizada dentro do tanque) e uma mecânica de alta pressão (foto 3) e ativada pelo came do comando de válvulas. Este sistema de injeção direta trabalha com uma pressão maior (50 bar em marcha lenta e 110 bar em exigência total), oferecendo uma maior quebra de moléculas e melhorando a mistura ar/combustível. Resultado: maior potência e torque (desde as baixas rotações), economia de combustível e redução de emissão de poluentes. Na foto 4 temos: 1) Alimentação da bomba mecânica; 2) Retorno; 3) Canister. Na foto 5, a entrada do canister.

Estas linhas, de baixa e alta pressão, são monitoradas pela unidade de controle do motor.
Os vapores residuais do óleo formados pelo calor são enviados, através de um respiro, voltam para o coletor de admissão e são queimados novamente na mistura com o combustível. Na foto 6, o sensor de pressão do óleo.

A montadora informa que para realizar qualquer manutenção, é preciso conhecer os procedimentos corretos, de acordo com a literatura técnica Volkswagen ou Audi.

Leia mais sobre “Injeção Direta” na matéria exclusiva do site Oficina Brasil.

HOMOGÊNEA X ESTRATIFICADA

Na injeção homogênea, o combustível se mistura ao ar de forma uniforme pela câmara de combustão e entra em combustão com a centelha da vela. Na estratificada, formam-se áreas com diferentes proporções da mistura de ar e combustível.

TRAÇÃO E TRANSMISSÃO

O VW Tiguan é um SUV (Sport Utility Vehicle) médio que utiliza a plataforma do Golf. A versão 2.0 TSI 16V (única disponível no Brasil) tem sistema de tração integral permanente “4Motion”, que distribui a força do motor para as quatro rodas e se adapta às condições de uso, garantindo melhor tração e mais segurança. Dispõe de transmissão automática tiptronic de 6 velocidades (caixa de câmbio de embreagem dupla DSG) e shift paddles atrás do volante.

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