Oficina Brasil


Cachorro faz mal a moça...

Quem é um pouco mais “antigo” há de lembrar (verdade ou mito) da história sobre a manchete de um jornal sensacionalista para promover venda nas bancas

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Por Cássio Hervé


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Pois a apelativa manchete conduzia a uma matéria contando que a referida moça numa festinha em família sofreu uma intoxicação alimentar em função da ingestão de um inocente cachorro quente, nada a ver com a conotação sexual que o termo “fazer mal” representava na época. 

Para os apreciadores do jornalismo (e das boas piadas) os veículos sensacionalistas sempre foram um prato cheio e motivo de muita diversão com seus recursos para vender nas bancas; apelando para fórmulas toscas, cruas, porém ingênuas se comparadas com as atuais “fake news”. 

Não sou saudosista, mas que certas coisas no meu tempo eram mais simples isso é verdade e prova disso é este caso que ilustra que vivíamos num mundo mais leve, divertido e certamente muito mais ingênuo.

Pois este episódio está servindo de inspiração para a capa do jornal (Olhem que horror!)e este editorial,  no qual resolvemos prestar um tributo a esta antiga escola “jornalística” e trazer um pouco de humor a um ambiente tão difícil como o que estamos vivendo e também por que podemos estar diante de um fato jornalístico bombástico (de verdade). 

Se isso efetivamente acontecer será uma notícia bombástica, pois colocará nossa indústria no patamar dos poucos segmentos econômicos que vão conseguir crescer neste “annus horribilis”. Acontece que as mensurações periódicas do nosso PULSO DO AFTERMARKET estão indicando não só uma forte e sustentada recuperação dos serviços nas oficinas, que se mantida neste patamar pelos próximos três meses que faltam para fechar o ano, nosso mercado de reposição pode experimentar uma demanda de peças maior do que em 2019!

Apesar do Oficina Brasil não precisar apelar para capas e manchetes para aumentar vendas em banca não resistimos a este chiste, pois em verdade nosso veículo é uma mala-direta dirigida a um público extremante selecionado que engloba 70% das oficinas mecânicas do Brasil. 

Porém, diante da “ameaça” deste possível fato impensável há alguns meses,resolvemos fazer essa brincadeira.  

Espero que os leitores tenham gostado desta forma que encontramos de apresentar ao setor, em primeira mão, esta surpreendente possibilidade que trará nossa indústria para o centro dos holofotes. Aqueles que acompanham o PULSO DO AFTERMARKET (inscreva-se no www.pulsodoaftermarket,com.br) serão os primeiro a saber se nosso setor vai romper a barreira do crescimento negativo e fechará o ano no azul em relação a 2019.

Em nossa missão de gerar conteúdo relevante para nossa indústria o Oficina Brasil não precisa apelar como os veículos sensacionalistas, muito pelo contrário, nossa produção jornalística  envolve informação baseada em dados e fatos, que obsessivamente e de forma inédita produzimos para nossos fiéis leitores há mais de 30 anos.

Gostamos muito do que fazemos, mas nosso dia a dia é “pesado”, imerso numa rotina envolvida com dados, pesquisas, datamining, bigdate, algoritmos, estatística, etc... neste clima de “laboratório”  lembrar do episódio da moça e o cachorro malvado e da capa horrososa, foi muito divertido. 

 

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