O cliente (dono do veículo) optou por ele mesmo comprar um virabrequim novo e levar para o reparador trocar. Foi montado no lugar, pressão de óleo ok, tudo dentro dos parâmetros, porém o motor não mantinha a marcha lenta
DIAGNÓSTICO: O reparador, com sua experiência, desconfiou que o kit de corrente de sincronismo estaria dilatado, pois quando essas correntes estão muito dilatadas, acontece que esse motor pode não manter o funcionamento em marcha lenta.
Mas como ela chegou funcionando na oficina mantendo marcha lenta mesmo com o virabrequim quebrado e como o cliente não quis trocar o kit de corrente, ele não foi substituído.
Foram verificados diversos sensores e a roda fônica, porém, sem nenhum sucesso Ao pedir ajuda aos colegas do Fórum Oficina Brasil, o reparador fez questão de informar todos os detalhes referentes ao caso, tomando cuidado para não esquecer nenhuma informação que poderia ajudá-los a compreender a situação e auxiliá-lo da melhor forma possível. Em pouco tempo as primeiras dicas e sugestões começaram a surgir.
O primeiro colega a deixar sua contribuição orientou verificar e comparar as medidas do virabrequim novo com o velho.
Um outro colega do fórum, utilizando-se de sua experiência, orientou analisar os sinais do sensor de fase com o apoio do osciloscópio para constatar o problema de fabricação do virabrequim novo.
SOLUÇÃO: Após um longo período e diversos testes foi substituído novamente o virabrequim e o problema foi sanado.
O reparador ficou feliz em resolver este caso, pois ele já não via mais saída para este defeito que chegou em sua oficina. Ele agradeceu os colegas de profissão por ajudarem a chegar na conclusão deste caso.