DIAGNÓSTICO
Diante do relato do cliente o técnico deu início a seu plano de ação, listando quais seriam os testes realizados em uma sequência lógica que o levaria mais rapidamente a descobrir a causa da anomalia do veículo.
Dentre as diversas verificações que deveria fazer, decidiu como primeiro passo consultar a memória de avarias da central de comando do motor a fim de identificar a presença de algum código de falhas que pudesse lhe auxiliar no processo de diagnóstico.
Utilizando-se de um scanner identificou que na memória da central tinha a seguinte informação: Bateria fraca. Sem perda de tempo partiu para substituição da mesma, tomando o devido cuidado e bastante atenção para escolher a bateria recomendada pelo fabricante, que no caso era a: GM de 760 A de corrente de partida a frio (CCA) e que utiliza a tecnologia AGM de (Absorvent Glass Matt) que é destinada a automóveis de alta performance que exigem baterias mais potentes.
Em português, AGM significa “manta de fibra de vidro absorvente”. Isso quer dizer que essa bateria tem como principal característica a absorção total da solução ácida (eletrólito) em seus separadores. É indicada principalmente para veículos que contêm a tecnologia Start Stop, pois neste sistema exige-se que a bateria seja carregada rapidamente e que suporte mais ciclos de funcionamento, ou seja, descarga sucedida de recarga, para se ter uma ideia, a bateria AGM dura em média três vezes mais ciclos que uma bateria convencional.
Tomando os devidos cuidados, comprou a bateria correta e realizou a instalação no veículo, a mensagem de bateria fraca desapareceu, mas problema no veículo persistia.
Diante da situação, o técnico não viu mais opções de teste, então decidiu pedir ajuda aos amigos reparadores do Fórum. Após apresentar sua problemática, um dos integrantes do fórum falou com propriedade sobre o assunto, explicou que quando o sistema de carga apresenta qualquer defeito por modo de emergência a central vai desabilitando vários sistemas que não são vitais para o perfeito funcionamento do veículo. Sugeriu que o mesmo entrasse em contato com uma concessionária para fazer uma reprogramação, ou melhor ainda, a habilitação do sistema de start stop.
SOLUÇÃO
Lendo e refletindo sobre a ajuda que recebeu naquele momento, o técnico chegou à conclusão de que a única saída para resolver esse inconveniente seria levando o carro do cliente para uma oficina concessionária a fim de realizar a reprogramação. Com uma certeza inabalável, solicitou que um dos produtivos da concessionária fizesse o procedimento, ou seja, a reprogramação e após um teste de rodagem concluiu que o sistema START – STOP voltou a funcionar normalmente.