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Fiat Toro apresentando falha P0100

O veículo chegou à oficina com a luz de injeção acesa, cortando a aceleração e perdendo potência

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Por Da Redação


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DIAGNÓSTICO:  O que chamou a atenção do reparador foi a luz de injeção acesa no painel, o que indicava que existia algum código de falhas presente na memória da central de controle do motor. 

Desta forma, sem perdas de tempo, partiu para a análise do código de falhas utilizando-se para tanto de um scanner automotivo. Inseriu o equipamento no conector OBD do veículo e acessou a memória da central através do menu apropriado, e se deparou com o código P0100 referente ao sensor de fluxo de ar (MAF). 

O reparador sabia que tinha que planejar uma sequência lógica de testes a fim de descobrir a causa do mau funcionamento do veículo, pois esse código de falha poderia ser disparado por vários motivos diferentes, principalmente os relacionados ao subsistema de ar. 

Criou o plano de ação com o passo a passo do que deveria ser realizado.

Como ponto de partida estava a verificação visual do corpo de borboleta, e assim o fez, realizou uma desmontagem parcial para ter acesso ao componente e constatou que ele estava muito carbonizado. 

Para o técnico fazia bastante sentido o excesso de carbonização no corpo de borboleta e o acionamento do código de falhas, assim, removeu o componente e realizou sua limpeza, fez sua instalação no coletor de admissão, funcionou o veículo, e para sua tristeza, o defeito persistiu e o código de falha continuou presente. 

Diante da situação o técnico decidiu pedir ajuda aos colegas reparadores do fórum Oficina Brasil. Não demorou muito para que os amigos reparadores iniciassem a auxiliá-lo com dicas e sugestões.

A primeira sugestão foi referente à troca do corpo de borboleta, mas salientou que ainda não tinha passado por nenhuma situação semelhante.  Outro reparador deu sua contribuição perguntando se o técnico havia removido o sensor de fluxo de ar (MAF) destacando que em algumas situações somente realizando uma limpeza já resolve, caso contrário, deveria verificar conectores e chicotes, e se tudo estivesse em ordem deveria substituir o sensor. 

Após essa dica, o reparador iniciou a análise do chicote e constatou que estava tudo dentro dos parâmetros, seu próximo passo foi a realização da limpeza do sensor MAF, após a limpeza funcionou o veículo, mas o problema persistia.

A próxima dica chamou bastante atenção do reparador, pois atentou ao fato que se o corpo de borboleta estava bastante carbonizado com certeza o coletor de admissão tambem estaria, e assim, aconselhou a limpeza completa dos componentes envolvidos, como válvula de recirculação dos gases de escape (EGR), o sensor de pressão do coletor (MAP), sonda lambda pré-catalisador e, por fim, o coletor de admissão, que neste caso era de fundamental importância, pois este contém internamente aletas variáveis, uma tecnologia que muda o caminho e velocidade do ar dentro do coletor em função do regime de funcionamento do motor, que poderia estar de alguma forma ocasionando o disparo do código de falhas.

SOLUÇÃO

Ao remover o coletor de admissão observou muita carbonização e nesse momento suspeitou que estivesse diante da causa do problema. Realizou a limpeza com bastante critério e constatou que as aletas variáveis estavam em bom estado, não apresentando quebras ou trincas. 

Após a limpeza, iniciou o procedimento de montagem. Terminada esta importante etapa, colocou o veículo em funcionamento e neste momento, teve a certeza que tinha resolvido o problema do veículo, pois o mesmo estava com o funcionamento regular, apagou o código de falhas e fez o teste de rodagem a fim de simular várias situações de dirigibilidade e em nenhum momento a luz de injeção no painel acendeu, comprovando a eficácia do diagnóstico. 

Como sinal de gratidão e respeito aos colegas do fórum informou que o problema foi solucionado graças à limpeza do coletor de admissão.

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