DIAGNÓSTICO: Imediatamente, o profissional realizou uma volta de teste com o veículo para verificar se apresentava o defeito declarado pelo proprietário, constatando que o pedal de freio realmente baixava ao acionar, como se tivesse ar na linha de freio.
Acreditando se tratar do cilindro mestre que estava vazando, o reparador realizou sua substituição, testou o veículo novamente, e os freios funcionaram perfeitamente, assim devolveu o carro para o cliente, porém uma semana depois o veículo retornou apresentando o mesmo defeito.
Prontamente o reparador revisou a linha do sistema de freios do veículo, a fim de detectar e reparar possíveis vazamentos ou algum componente externo. Não encontrando nenhum vazamento, e sem mais ideias de como proceder com este caso, o profissional acessou o Fórum Oficina Brasil.
O primeiro reparador a se pronunciar chamou atenção a diversos pontos referentes aos serviços e peças aplicadas, perguntando qual a marca de cilindro mestre o reparador havia utilizado, se essa peça era a correta para este modelo de veículo, chamou atenção para a necessidade de uma boa limpeza no reservatório, perguntou se o reparador havia sangrado as quatro rodas do veículo, e continuou indagando sobre a regulagem das lonas e freio de mão, e finalizou perguntando se o reparador não havia observado outro tipo de vazamento no sistema.
O segundo reparador destacou a necessidade de conferir a qualidade do fluido de freio aplicado.
E destacou que para o serviço ficar bem feito, precisa-se colocar duas sangrias nas duas saídas do cilindro mestre, e continuo afirmando que se deve olhar possíveis aberturas ou distanciamento entre pinças, discos e pastilhas, pois se tiver distância o pedal de freio desce. E finalizou informando que de preferência se utilize scanner para poder fazer a sangria dentro do módulo do ABS, e cuidado no ajuste das lonas.
O terceiro colega afirmou que o mais provável era mais um cilindro mestre com problema. O quarto colega chamou a atenção para a troca do cilindro mestre por uma peça genuína ou original da marca.
O quinto técnico a deixar sua contribuição chamou atenção do reparador para tampar as saídas do cilindro mestre, e para dar atenção especial às rodas traseiras na questão regulagem, aproximar as sapatas manualmente pela regulagem, e finalizou informando que após esses procedimentos deve-se realizar novamente a sangria.
O último companheiro do setor a deixar sua dica informou que havia pego uma situação parecida em que o cliente já tinha passado em outras oficinas e chegaram a condenar o módulo do ABS.
Informou que ao inspecionar os cilindros de roda percebeu que os mesmos apresentavam sinal de vazamentos por baixo da guarnição de borracha e as lonas estavam gastas, nesse caso afirmou que solucionou substituindo cilindro de roda, lonas e fazendo sangria.
SOLUÇÃO: Após ler todas as dicas e sugestões dos colegas, o reparador retornou informando que havia descoberto a causa do defeito, ao fazer uma verificação mais criteriosa concluiu que uma das lonas do freio traseiro estava totalmente danificada, ao realizar a substituição o veículo voltou a funcionar perfeitamente.