Oficina Brasil


Ford Ecosport se saiu bem, mas mostra que ainda há o que melhorar

O jipinho que caiu no agrado do consumidor brasileiro cai nas mãos do conselho editorial e divide opiniões

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Por Arthur Gomes Rossetti


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O 22º Salão Internacional do Automóvel realizado na cidade de São Paulo em 2002 revelou o que as mídias especializadas já apontavam na seção “segredos”. No Stand da “Ford Motor Company”, figurava um simpático jipinho estacionado sobre uma plataforma que o deixara inacessível ao seu interior por parte do público. Segundo comentários da época o interior ainda estava por ser definido, razão esta do veículo estar trancado, com película escura nos vidros e sobre a plataforma citada.

A primeira vista o design agradou e de quebra inaugurou um segmento inexistente no Brasil: Um utilitário esportivo com plataforma derivada de um veículo leve e compacto, o Fiesta e isso o deixou em posição privilegiada, praticamente sem concorrentes diretos. O Chevrolet Tracker (baseado no Suzuki Vitara) foi o principal concorrente nas vendas (devido o preço semelhante), porém o modelo é bem diferente e utiliza chassis. Já o Ecosport utiliza monobloco. Atualmente os modelos que mais se aproximam no quesito concorrência são o Chery Tiggo e Kia Soul (este no visual).
Estruturalmente a Ecosport foi derivada também do Ford Escape americano, comercializado por lá desde 2001.

CURIOSIDADE
Uma versão equipada com motor 1.4 a diesel fornecida pelo grupo PSA também é montada em Camaçari, porém 100% destinada à exportação.

A “Eco”, como é apelidada pelo público, foi disponível inicialmente em três opções de motores (1.0 litro Supercharger, 1.6 litro de 8 válvulas e 2.0 litros de 16v), todas a gasolina. Quanto à versão 1.0, esta é a mais rara de ser encontrada e possui certa dificuldade no momento da revenda. Atualmente os modelos disponíveis são 1.6 8v (versões XL, XLS e XLT) e 2.0 16v (versões XLT, 4WD e AT), ambos bicombustíveis.

Em 2008 o modelo recebeu o primeiro face-lift (leve mudança externa), tanto na dianteira como na traseira. O interior também recebeu melhorias quanto o acabamento (que sempre fora criticado negativamente pelos consumidores). A relação de marchas (que teve a 1ª e 2ª marchas encurtadas e a 4ª e 5ª alongadas), assim como os freios que passaram a ser mais sensíveis e eficientes ao toque do pedal.

Em janeiro de 2009 a Ford anunciou que a Ecosport de número 500.000 havia saído da linha de montagem em Camaçari na Bahia, local exclusivo de produção do modelo desde o lançamento. Cerca de 50% do total produzido foi destinado a exportação para países da América Latina, África e Ásia. É um número e tanto se considerarmos que o modelo pertence a uma categoria de maior custo.

Para o consumidor mais despojado e que necessita de um veículo para terrenos mais difíceis, a Ford oferece também a versão com tração nas quatro rodas (4WD), porém a regra é que o motor seja o 2.0 16v Flex.

IMPRESSÕES
Este mês contamos com a colaboração do Grupo Sahara, empresa situada a zona leste de São Paulo a qual gentilmente convocou uma de suas clientes para a avaliação da Ford Ecosport 1.6 8v Flex ano e modelo 2006 com 40.963 km rodados.

Vazamento inicial de óleo de câmbio/ Leituras de parâmetros: injeção e combustão sem problemas aparentesSegundo o gerente do Grupo Sahara e integrante do Conselho Editorial Aleksandro Viana, existem vários clientes da empresa que possuem o modelo, sendo que nos últimos meses nenhum apresentou grandes problemas.

Os parâmetros apresentados pelo sistema de gerenciamento eletrônico Magneti Marelli IAW-4AFR também ficaram dentro do esperado, onde nenhuma anomalia fora descoberta.

Atraso excessivo no ponto de ignição prejudica o desempenho em situações críticasMOTOR
A unidade avaliada possui o propulsor 1.6 Zetec Rocam Flex 8 válvulas de 101cv e 14,5 kgf.m de torque a 4.250 rpm na gasolina e 107cv e 15,3 kgf.m também a 4.250 rpm quando abastecido com álcool.  

Este pode ser considerado como um velho conhecido do reparador, com algumas particularidades como exemplo, quanto ao manuseio dos cabos de vela e óleo de motor. Os cabos costumam romper até mesmo na mais delicada tentativa de remoção para a substituição das velas. Segundo o membro do Conselho Editorial e proprietário da Cobeio Car, Cláudio Cobeio, “vai substituir as velas de ignição? Então inclua no orçamento os cabos de vela!”.

A fabricante Bosch disponibiliza o jogo de velas através do código Sp10 ou F 000 KE0 P10 e a NGK através do código TR6B-10. A abertura recomendada entre o eletrodo central e o massa é de 1mm.

Assim como no Fiesta, o reparador deverá aplicar somente o óleo lubrificante recomendado pela Ford, que é o Motorcraft 5W30 API-SJ, mineral. Segundo o Conselho Editorial o valor cobrado nas revendas não é absurdo, compreendido na média dos concorrentes de mercado. Como a formulação deste lubrificante oferece o perfeito “casamento” com as partes móveis internas do motor, o rendimento apresentado será uniforme, ao contrário se outra marca ou especificação for adicionada. Esta simples recomendação garante inclusive o consumo de combustível dentro dos padrões originais.

O motor apresentou um inicial vazamento de óleo de motor entre a união do carter e bloco. A ocorrência gerada com o auxílio da seqüência do Check List será o foco na próxima avaliação preventiva na oficina. Obs: O nível estava OK.

O reservatório de expansão é frágil e a troca deve ser inclusa no orçamento sempre que houver indícios de ressecamento/ Ao lado, o motor visto de baixo para cima
A bobina de ignição costuma deixar de emitir centelha em apenas uma de suas saídas, a inutilizar apenas um dos cilindros. A “falhação” neste caso é facilmente diagnosticada, pois a perda de potência é imediatamente averiguada. A solução para este caso é a troca por uma bobina nova e original Ford.

Acompanhado da substituição da bobina, as velas e cabos também deverão ser considerados!

O fio positivo que vai da bateria para o motor de partida (arranque) em algumas unidades que passaram pelas oficinas do Conselho apresentaram ressecamento na capa externa. Neste caso o recomendado é a substituição de todo o cabo.

Os bicos injetores que não recebem manutenção preven­tiva de tempos em tempos (limpeza e equalização) costumam apresentar engripamento/travamento, sendo que neste caso nem sempre a ofi­cina consegue fazê-lo voltar ao normal. Apesar da Ford oficialmente afirmar que os bicos são autolimpantes devido o teflon interno, na realidade isto não ocorre. A quantidade de ocorrências na versão Flex supera as da gasolina, experiência vivida pelo membro do Conselho, Francisco Carlos de Oliveira da Stilo Motores.

Segundo o membro do Conselho Editorial do jornal Oficina Brasil e proprietário do Auto Elétrico Torigoe, Sergio Sehiti Torigoe, certa vez recebeu uma “Eco” 1.6 Flex com a ventoinha do radiador inoperante. Ao analisar a fonte do problema foi descoberto que o resistor estava operando em elevada temperatura, ocasionando danos ao conector. A troca da peça foi necessária, assim como o reparo do conector. Outra falha que também acarreta na diminuição da vida útil do reservatório de expansão é a queima da 1ª velocidade do resistor, fazendo com que a ventoinha funcione somente na segunda velocidade, em período posterior. Com este problema, a região do cofre do motor e o próprio motor inevitavelmente trabalharão em temperatura superior a programada.

A proporção recomendada pela Ford é 50% de aditivo à base de etilenoglicol e 50% de água desmineralizada. A especificação do aditivo original Motorcraft é ESDM-97B49-B.

Outro ponto que sempre gera assunto dentro da oficina é referente à válvula termostática eletrônica. Este sistema foi especialmente desenvolvido para a família de motores Rocam com o intuito de permitir que o motor trabalhe na melhor temperatura possível em razão do combustível escolhido pelo condutor. O sistema permite a entrega otimizada de performance e maior economia de combustível.

Disco de freio dianteiro apresentou fissuras por superaquecimento. Pastilha pode ter sido a vilã da história/ O cilindro mestre havia sido tro­cado meses antes da avaliação
Ter uma máquina de testes de fluído de freio é venda de serviço garantida, comenta o gerente do Grupo Sahara, Aleksandro VianaDica: Alguns proprietários ficam apavorados em sentir uma folga excessiva no volante ao conduzir o modelo. Segundo Claudio Cobeio, este problema tem solução, pois o rolamento plástico da coluna “quebra muito”, bastando trocá-lo.

Dica: Segundo o gerente do Grupo Sahara, Aleksandro Viana, a oficina que possuir uma máquina de teste do fluído de freio, além de garantir a segurança do cliente, conseguirá provas reais da condição química apresentada.

Dica: Outro ponto destacado pelos reparadores fica a cargo do entupimento do radiador ou também da válvula do ar quente, ambos localizados na caixa evaporadora dentro do painel. Se a oficina adotar a solução de inutilizar a circulação de água para o sistema citado, o veículo poderá apresentar superaquecimento. O correto é a remoção do painel e reparo nos itens avariados. Segundo o membro do Conselho Editorial e proprietário da Auto Mecânica Danilo, Danilo José Tinelli, o reparador deverá tomar muito cuidado ao fazer intervenções no sistema de arrefecimento, pois o material do reservatório expansão é extremamente frágil, principalmente no gargalo de retorno. O ideal é considerar um reservatório novo no orçamento, sempre que o veículo possuir mais de 40 mil km rodados ou se a aparência demonstrar sinais de ressecamento.

A unidade avaliada não apresentou problemas no funcionamento.

Vale lembrar também que o cabeçote do motor Zetec Rocam possui sensibilidade a superaquecimentos acima da média, podendo apresentar empenamentos irreversíveis nesta situação. Portanto, oriente o seu cliente a acatar com a substituição dos componentes satélites do sistema de arrefecimento também, ao invés de somente adicionar aditivos e liberar o veículo.

Uma observação comentada pelo reparador Claudio Cobeio, da Cobeio Car é referente ao acerto da injeção eletrônica Magneti Marelli nesta versão Flex. Um de seus clientes possui uma Ecosport idêntica a avaliada, onde o conjunto de embreagem teve de ser substituído precocemente após os 40 mil km. O proprietário afirma que ao sair da garagem do prédio o motor parece perder força, sendo necessário “queimar” a embreagem para fazê-lo ganhar rotações e vencer o aclive. Ao avaliar o funcionamento do veículo com o scanner, é percebido um atraso muito grande do ponto de ignição, principalmente com o motor frio e numa situação de exigência, como exemplo uma saída de prédio com aclive. Mesmo depois de aquecido, o atraso continua a aparecer. A antiga Ecosport 1.6 8v a gasolina não apresentava tal estratégia de funcionamento e era melhor de dirigir, afirmou também o integrante do Conselho Editorial Eduardo de Freitas Topedo da Ingelauto Serviços Automotivos.

TRANSMISSÃO
Na unidade avaliada, havia um inicial vazamento de óleo de câmbio através da união das carcaças. A ocorrência gerada com o auxílio da seqüência do Check List será o foco na próxima avaliação preventiva na oficina. Obs: O nível estava ok.

As primeiras unidades possuíam o conjunto de embreagem com disco de 190mm. Isto gerou diversas ocorrências de baixa vida útil e logo uma imagem negativa sobre o modelo fora criada no mercado. Atualmente o problema não existe mais devido a substituição por um conjunto de maior diâmetro externo, com disco de 200mm. A mudança pelo kit de embreagem de maior diâmetro poderá ser aplicada na “Eco” antiga, desde que o volante do motor receba o trabalho de retífica em pedra, a fim de eliminar o ressalto na borda externa.

Quanto ao sistema de trambuladores, engrenagens internas e semi-eixos, o Conselho afirma que se trata de um resistente conjunto, assim como o coxim inferior do câmbio.

A caixa de marchas automática está disponível somente na Ecosport 2.0 16v.

SUSPENSÃO E DIREÇÃO
A suspensão da “Eco” está bem dimensionada para a proposta do veículo, que é a de robustez aliada a um econômico projeto. Devemos lembrar que o modelo deriva de um veículo compacto (Fiesta) e, portanto, tem suas limitações. Quem adquire um veículo destes nem sempre tem a consciência (ou orientação) quanto a isso. O departamento de marketing das montadoras em união com as criativas agências de publicidade conseguem vender a imagem de que modelos deste tipo (com a proposta fora de estrada) são imbatíveis, fortes e de quase “infinita durabilidade e robustez”. Quando a pessoa adquire o veículo, toda aquela imagem continua na mente, e os obstáculos nas ruas e estradas são transpassados “sem dó”.

Não é raro ver uma Ford Ecosport, um Volkswagen Crossfox ou uma Fiat Palio Adventure sendo literalmente “moídos” pelas ruas. Isso poderá acarretar em transtornos futuros ao proprietário, que imagina ter adquirido um “tanque de guerra”, mas na verdade adquiriu um veículo resistente, desde que respeitada às limitações.

Devido a este fato, o Conselho Editorial recomenda o alinhamento, balanceamento e verificação preventiva das bandejas, amortecedores, pivôs, terminais e batentes com maior frequência em relação a outros veículos. No caso da unidade avaliada, os pneus dianteiros apresentaram desgaste acentuado na banda interior, devido à cambagem e alinhamento da direção fora do especificado.

Check List revelou poucas ocorrências apesar dos mais de 40 mil km rodados; o principal foroam os dois pneus dianteiros Pirelli Cinturato P3000 205/65 R15, que estavam gastos acentuadamente nas laterais internas, devido à cambagem a alinhamento fora do padrãoSegundo Eduardo Topedo da Ingelauto, as buchas da suspensão traseira costumam apresentar maior desgaste em relação às buchas dianteiras. O Conselheiro Paulo Aguiar da Engin, Engenharia Automotiva comenta que é preferível adquirir peças de suspensão originais Ford, visto as marcas paralelas apresentarem baixa qualidade.

Na unidade avaliada, todos os itens da suspensão estavam em bom estado de conservação.

FREIOS E UNDERCAR
Recentemente a “Eco” avaliada havia sofrido uma intervenção corretiva no cilindro mestre do freio devido a contaminação precoce do fluído. Lembre-se, o fluído de freio deverá ser trocado pelo menos uma vez por ano devido à capacidade higroscópica do composto, ou seja, capacidade em armazenar umidade do ar, o que acarreta na contaminação e perda de eficiência de frenagem, mesmo que a quilometragem mínima exigida no manual do veículo não tenha sido atingida.

A máquina de teste da Ate Freios pertencente ao Grupo Sahara funciona da seguinte maneira: Basta retirar uma amostra do fluído de freio (de preferência abra o sangrador de roda). Isto porque a umidade tende a ficar concentrada na parte mais baixa do sistema e o fluído contido no reservatório acima do cilindro mestre poderá camuflar o resultado.

Em seguida deposite a amostra dentro do recipiente de teste, abaixe o braço aquecedor e ligue a máquina. O fluído será aquecido até o ponto de ebulição. No caso do DOT 4 contido na Ecosport avaliada, a temperatura máxima atingida (sem fervura) foi de 266°C, dentro do padrão. No mercado será possível adquirir outros tipos de máquinas de testes. Consulte os anunciantes do jornal Oficina Brasil e faça a melhor escolha!

Outro item que chamou a atenção foi à superfície do disco de freio dianteiro. A peça apresentou pequenas fissuras devido à utilização de pastilha de freio com material de atrito com dureza acima da média.


HABITÁCULO
Ao entrar no veículo nos deparamos com um interior simples, porém funcional. Os instrumentos são derivados do Fiesta, assim como o volante e demais itens de acabamento. Segundo Sergio Sehiti Torigoe, “os interruptores (botões) de acionamento dos vidros elétricos apresentam fragilidade, não sendo difícil encontrá-los afundados ou inoperantes”. Como o design do botão é diferenciado, a peça deverá ser substituída pela original. No caso da unidade avaliada, os botões estavam normais.

Os demais membros do Conselho destacam também que a tampa traseira costuma apresentar barulhos ao transpassar sobre piso irregular, fato que nem sempre é possível de se resolver totalmente.

ÍNDICE DE DURABILIDADE E RECOMENDAÇÃO
A avaliação do Ford Ecosport mostrou que o jipinho é 8 ou 80, ou melhor, nota 7. É o tipo de carro que revela, ao mesmo, tempo paixôes e ódios.

Dos oito conselheiros que participaram desta avaliação, três não recomendam o carro para os clientes, índice elevado para um veículo que nasceu com a proposta de ser popular.

Mesmo os conselheiros que recomendam o modelo, o fazem com ressalvas. “Cuidado com o sistema de injeção”, diz Amauri Guimenes. “Os modelos flex apresentam problemas constantes com os bicos injetores”, observa Danilo Tinelli.  “Aconselho que sejam utilizadas apenas peças originais Ford, especialmente na suspensão”, diz Paulo Aguiar.

Nota: 7
Amauri Cebrian Domingues Gimenes - Vicam Centro Técnico Automotivo
(11) 2601-9501 - vicam.amaury@yahoo.com.br

Recomendo o veículo. Mesmo assim o reparador deverá tomar cuidado com o sistema de injeção Magneti Marelli. A sonda lambda deve ser a correta, assim como o óleo lubrificante do motor.

Nota: 9
José Cláudio Cobeio - CobeioCar
(11) 5181-8447 - juliana@cobeiocar.com - www.cobeiocar.com

Recomendo, pois é um veículo muito testado na família Cobeio. Na chuva tem que respeitar sua limitação e ventos laterais. Quando o motor 1.6 era a gasolina a performance era melhor.

Nota: 7,5
Danilo José Tinelli - Auto Mecânica Danilo - (11) 5068-1486

Recomendo o veículo mesmo tendo o motor Rocam com baixo torque, porém com um consumo de combustível razoável. Atenção nos modelos Flex, pois há problemas constantes com os bicos injetores.

Nota: 7
Eduardo de Freitas Topedo - Ingelauto Serviços Automotivos
(11) 3892-8838 - www.ingelauto.com.br - ingelauto@ingelauto.com.br

Não recomendo o veículo devido às dificuldades de se obter informações técnicas da Ford e também devido à indisponibilidade de certos itens no momento da reposição.

Nota: 6
Francisco Carlos de Oliveira - Stilo Motores
(11) 2977-1124 - stilo@stilomotores.com.br - www.stilomotores.com.br

Não recomendo devido à quantidade de ruídos internos, além de necessitar de manutenção freqüente e desvalorização de mercado no momento da revenda.

Nota: 6,5
Júlio Cesar de Souza - Souza Car
(11) 2295-7662 - eng.julio@uol.com.br

Não recomendo devido o carro ser muito pesado para o motor. Apresenta grande desgaste do sistema de embreagem. O sistema de ignição sempre com problemas de bobina e cabos de vela.

Nota: 7
Paulo Pedro Bueno Aguiar Júnior - Engin Engenharia Automotiva
(11) 5181-0559 - engin.auto@terra.com.br

Recomendo o veículo, porém aconselho que sejam utilizadas apenas peças originais Ford, especialmente na suspensão.

Nota: 7
Sergio Sehiti Torigoe - Auto Elétrico Torigoe
(11) 7729-2667 - sergiotorigoe@ig.com.br

Recomendo, pois se trata de um veículo com boa relação custo/benefício, com boa posição para dirigir e boa aceitação no mercado.

AVALIAÇÃO DO MERCADO
O Ford Ecosport 1.6 flex 2006/2006 4x2 Freestyle, não aparece muito nas revendas independentes. A procura também é moderada. Quem o procura geralmente deseja um pequeno carro grande, em função do aparente porte. Em relação à desvalorização, em agosto/09 relativo a julho/09, esse carro desvalorizou -0,82%. Se compararmos agosto/09 contra agosto/08, a perda foi de -16,03%.

A Ecosport pode ser considerada como um carro “apagado” entre os usados. Quando aparece, pode ficar ofuscado em relação aos outros SUV’s como Hyundai Tucson, Mitsubishi TR4, Suzuki Vitara, Chevrolet Tracker, Kia Sportage, entre outros.

BÔNUS AVALIAÇÃO DO REPARADOR
Matéria desenvolvida por Fábio Ribeiro Von Glehn da Ciclo Engenharia, explicnado em detalhes o esquema elétrico e funcionamento da válvula termostática eletrônica.

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